Brasil

MP quer reverter suspensão de audiências de Cachoeira

Os depoimentos de 14 testemunhas e oito réus, entre eles Cachoeira, foram suspensos por decisão liminar do desembargador Fernando Tourinho Neto

O imóvel estava, na avaliação dele, abaixo do valor de mercado. O ex-vereador afirmou que pediu ao ex-diretor da Delta Claudio Abreu e à Cachoeira o dinheiro (Antônio Cruz/Agência Brasil)

O imóvel estava, na avaliação dele, abaixo do valor de mercado. O ex-vereador afirmou que pediu ao ex-diretor da Delta Claudio Abreu e à Cachoeira o dinheiro (Antônio Cruz/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2012 às 19h33.

Brasília – Procuradores de Goiás e do Distrito Federal se debruçaram sobre o processo que corre na Justiça Federal em Goiás contra o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Nesta quinta-feira (31), eles estudaram a melhor forma de reverter a decisão judicial que suspendeu audiências relativas ao processo, que ocorreriam hoje e amanhã (1º), mas ainda não decidiram que estratégia irão adotar.

Os depoimentos de 14 testemunhas e oito réus, entre eles Cachoeira, foram suspensos por decisão liminar do desembargador Fernando Tourinho Neto, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1). Concedida ontem (30) à noite, a liminar atendeu ao pedido dos advogados de Cachoeira, que alegaram cerceamento de defesa.

Para o procurador Carlos Alberto Vilhena, recorrer ao TRF1 contra a decisão do desembargador não terá efeitos práticos agora, já que o plenário só deve analisar o pedido daqui a pelo menos uma semana. “Não há mais a possibilidade de os depoimentos marcados para hoje e amanhã acontecerem”, resumiu Vilhena, em nota da Procuradoria Regional da República da Primeira Região (PRR1).

Enquanto o Ministério Público ainda estuda estratégias, a defesa de Cachoeira definiu que a libertação dele é prioridade neste momento. Ele está preso desde o dia 29 de fevereiro como resultado da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, que apurou esquema de corrupção e de exploração ilegal de jogos em Goiás. “Vamos continuar trabalhando para revogar a prisão preventiva. Nos próximos dias, vamos entrar com novos pedidos de habeas corpus na Justiça”, informou a advogada Dora Cavalcanti à Agência Brasil.

Acompanhe tudo sobre:Carlinhos CachoeiraCrise políticaPolítica no BrasilPolíticos

Mais de Brasil

Mais de 600 mil imóveis estão sem luz em SP após chuva intensa

Ao lado de Galípolo, Lula diz que não haverá interferência do governo no Banco Central

Prefeito de BH, Fuad Noman vai para a UTI após apresentar sangramento intestinal secundário

Veja os melhores horários para viajar no Natal em SP, segundo estimativas da Artesp