MP quer garantia de segurança aos manifestantes no Mineirão
Ministério Público de Minas Gerais pede respeito ao direito de protesto e segurança aos manifestantes, segundo porta-voz
Da Redação
Publicado em 25 de junho de 2013 às 14h38.
Brasília - A realização de uma nova manifestação no entorno do Mineirão, desta vez no dia do jogo entre Brasil e Uruguai pela Copa das Confederações , fez o Ministério Público de Minas Gerais cobrar garantias das autoridades de segurança.
"Pedimos que seja respeitado o direito de protestar e se preserve a segurança dos manifestantes", afirmou à Agência Efe um porta-voz do órgão.
Sem garantias de que poderão realizar o ato, os organizadores estariam sugerindo que a partida válida pela semifinal da competição seja cancelada, se não puderem realizar o protesto. Não houve, entretanto, proposta concreta enviada ao Ministério Público.
São esperadas mais de 100 mil pessoas em manifestação contra os gastos públicos para realização da Copa das Confederações e Copa do Mundo. O clima que já era tenso, ficou ainda mais devido a declarações do comandante da Polícia Militar de Minas Gerais.
Márcio Martins Sant"ana afirmou em entrevista coletiva que se o protesto pretende chegar perto do Mineirão, como aconteceu em outras manifestações, "o combate será inevitável". Será formado um perímetro de dois quilômetros no entorno do estádio, onde não será permitido qualquer ato.
No sábado, quando jogaram Japão e México houve protesto, que acabou sendo duramente reprimido com uso de gás lacrimogêneo e balas de borracha. Pelo menos 15 pessoas ficaram feridas.
A Fifa não se pronunciou especificamente sobre qualquer manifestação em Belo Horizonte, mas anunciou hoje que os portões do Mineirão serão abertos quatro horas antes do jogo, e não três, como vem acontecendo no torneio.
Brasília - A realização de uma nova manifestação no entorno do Mineirão, desta vez no dia do jogo entre Brasil e Uruguai pela Copa das Confederações , fez o Ministério Público de Minas Gerais cobrar garantias das autoridades de segurança.
"Pedimos que seja respeitado o direito de protestar e se preserve a segurança dos manifestantes", afirmou à Agência Efe um porta-voz do órgão.
Sem garantias de que poderão realizar o ato, os organizadores estariam sugerindo que a partida válida pela semifinal da competição seja cancelada, se não puderem realizar o protesto. Não houve, entretanto, proposta concreta enviada ao Ministério Público.
São esperadas mais de 100 mil pessoas em manifestação contra os gastos públicos para realização da Copa das Confederações e Copa do Mundo. O clima que já era tenso, ficou ainda mais devido a declarações do comandante da Polícia Militar de Minas Gerais.
Márcio Martins Sant"ana afirmou em entrevista coletiva que se o protesto pretende chegar perto do Mineirão, como aconteceu em outras manifestações, "o combate será inevitável". Será formado um perímetro de dois quilômetros no entorno do estádio, onde não será permitido qualquer ato.
No sábado, quando jogaram Japão e México houve protesto, que acabou sendo duramente reprimido com uso de gás lacrimogêneo e balas de borracha. Pelo menos 15 pessoas ficaram feridas.
A Fifa não se pronunciou especificamente sobre qualquer manifestação em Belo Horizonte, mas anunciou hoje que os portões do Mineirão serão abertos quatro horas antes do jogo, e não três, como vem acontecendo no torneio.