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MP ouve policiais presos suspeitos de extorsão

Mais cedo, os investigadores do 10º DP de Campinas, Renato Peixeiro Pinto e Mark de Castro Pestana, preservaram o direito de se manterem calados

"É a palavra de um delator traficante contra policiais com histórico de combate ao tráfico", disse o advogado, que alega inocência de seus clientes (Eudoxio/Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2013 às 16h27.

São Paulo - O Ministério Público de Campinas ouve desde as 9h desta quarta-feira, 17, quatro dos sete policiais civis presos na operação contra um grupo de agentes do Departamento Estadual de Investigações sobre Narcóticos (Denarc) que teriam ligação com esquema de cobrança de propina de traficantes.

Os delegados do Denarc, Clemente Castilhone Júnior, supervisor da Unidade de Investigações, e Fábio Amaral de Alcântara, da 3ª delegacia de apoio, começaram a ser ouvidos por volta das 12h30 pelos promotores do caso.

Mais cedo, os investigadores do 10º DP de Campinas, Renato Peixeiro Pinto e Mark de Castro Pestana, preservaram o direito de se manterem calados.

Contra os delegados do Denarc pesa a suspeita de vazamento de informações da operação de invasão da Favela do São Fernando, principal ponto de venda de drogas em Campinas, que é comandado pelo sequestrador Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho, de dentro da Penitenciária de Segurança Máxima de Presidente Venceslau.

No caso dos dois policiais de Campinas, ambos são suspeitos de receberem propina dos traficantes. O advogado dos policiais, Ralph Pórtima Filho, disse que entrará com pedido de soltura dos seus clientes.

"É a palavra de um delator traficante contra policiais com histórico de combate ao tráfico", disse o advogado, que alega inocência de seus clientes.

Entenda

O inquérito foi aberto em outubro contra traficantes ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC) na região de Campinas. Segundo os promotores, uma mulher suspeita de tráfico serviu como testemunha do esquema. No entanto, a Promotoria obteve mais provas graças às gravações, quando foram descobertas conversas de Andinho, preso desde 2002.

Criminosos de Campinas, sob a chefia do sequestrador, seriam obrigados a pagar anuidade de R$ 300 mil para os policiais civis acobertarem ações e darem informações, além de responder por mensalidades de até R$ 30 mil. A situação saiu de controle quando houve atraso no pagamento de propina e os policiais teriam cobrado dívidas até de parentes dos bandidos.

Como uma das ramificações da operação policial desta segunda-feira, 15, houve a ocupação de favelas na cidade. Duas pessoas foram detidas: um adolescente e a mãe de um acusado de tráfico, após a polícia encontrar maconha em sua casa - outra pessoa foi detida em Serra. Um dos acusados teria conseguido escapar do cerco.

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Os delegados do Denarc, Clemente Castilhone Júnior, supervisor da Unidade de Investigações, e Fábio Amaral de Alcântara, da 3ª delegacia de apoio, começaram a ser ouvidos por volta das 12h30 pelos promotores do caso.

Mais cedo, os investigadores do 10º DP de Campinas, Renato Peixeiro Pinto e Mark de Castro Pestana, preservaram o direito de se manterem calados.

Contra os delegados do Denarc pesa a suspeita de vazamento de informações da operação de invasão da Favela do São Fernando, principal ponto de venda de drogas em Campinas, que é comandado pelo sequestrador Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho, de dentro da Penitenciária de Segurança Máxima de Presidente Venceslau.

No caso dos dois policiais de Campinas, ambos são suspeitos de receberem propina dos traficantes. O advogado dos policiais, Ralph Pórtima Filho, disse que entrará com pedido de soltura dos seus clientes.

"É a palavra de um delator traficante contra policiais com histórico de combate ao tráfico", disse o advogado, que alega inocência de seus clientes.

Entenda

O inquérito foi aberto em outubro contra traficantes ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC) na região de Campinas. Segundo os promotores, uma mulher suspeita de tráfico serviu como testemunha do esquema. No entanto, a Promotoria obteve mais provas graças às gravações, quando foram descobertas conversas de Andinho, preso desde 2002.

Criminosos de Campinas, sob a chefia do sequestrador, seriam obrigados a pagar anuidade de R$ 300 mil para os policiais civis acobertarem ações e darem informações, além de responder por mensalidades de até R$ 30 mil. A situação saiu de controle quando houve atraso no pagamento de propina e os policiais teriam cobrado dívidas até de parentes dos bandidos.

Como uma das ramificações da operação policial desta segunda-feira, 15, houve a ocupação de favelas na cidade. Duas pessoas foram detidas: um adolescente e a mãe de um acusado de tráfico, após a polícia encontrar maconha em sua casa - outra pessoa foi detida em Serra. Um dos acusados teria conseguido escapar do cerco.

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