Acompanhe:

MP exige que qualidade da água do Rio Doce seja divulgada

Contaminação no Rio Doce: foram encontrados valores de minerais e turbidez inadequados

Modo escuro

Continua após a publicidade

	Contaminação no Rio Doce: foram encontrados valores de minerais e turbidez inadequados
 (Fred Loureiro / Secom ES)

Contaminação no Rio Doce: foram encontrados valores de minerais e turbidez inadequados (Fred Loureiro / Secom ES)

L
Leonardo Augusto, especial para AE

Publicado em 20 de novembro de 2015 às, 09h41.

Belo Horizonte - O Ministério Público Estadual de Minas (MPE-MG) emitiu recomendação para que o Instituto Mineiro de Águas (Igam) divulgue em seu site informações sobre a qualidade da água do Rio Doce, atingido pela lama da barragem da Samarco que rompeu em Mariana no dia 5.

O acompanhamento já vem sendo feito, mas o promotor Leonardo Castro Maia, coordenador do MP para a Bacia do Rio Doce, pediu que os dados tivessem divulgação mais ampla. Conforme o promotor, essa demanda surgiu da população das cidades atingidas. A bacia do Rio Doce tem atualmente cerca de 200 cidades.

O Igam já tem feito análises periódicas da água, mas sem ampla divulgação à população.

Na primeira depois da tragédia, foram coletadas amostras de água e sedimento no município de Rio Doce, considerando os resultados de oxigênio dissolvido, pH, condutividade elétrica e turbidez na água.

Verificou-se que as amostras apresentavam resultados de oxigênio dissolvido e turbidez em desacordo com os limites da legislação.

Da mesma forma, estudo feito por um laboratório de Vitória (ES), que enviou uma equipe para Governador Valadares (MG), encontrou valores de minerais e turbidez inadequados.

Neste caso, porém, a análise foi feita em três locais, mas as inadequações foram registradas apenas no centro da cidade mineira, uma das primeiras atingidas pela lama de rejeitos.

Governo federal

Ainda na quinta-feira, 19, o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e a Agência Nacional de Águas (ANA) divulgaram o resultado das amostras coletadas no dia 14 de novembro de 2015, avaliando a qualidade da água e dos sedimentos no Rio Doce, já atingido pela lama.

Os resultados obtidos de oito coletas feitas em Gesteira, Barra Longa, Rio Doce e Cachoeira Dantas demonstram condições dentro do padrão aceitável e indicam concordância com os dados divulgados pelo CPRM desde 2010.

Os órgãos informaram, porém, que vão continuar fazendo monitoramento especial do Rio Doce para acompanhar a qualidade. 

Últimas Notícias

Ver mais
Orizon fecha o primeiro ano no azul. Agora, vai começar a faturar com carbono
Exame IN

Orizon fecha o primeiro ano no azul. Agora, vai começar a faturar com carbono

Há 3 horas

Em sua maior aquisição, GPS compra GRSA e entra forte em alimentação
Exame IN

Em sua maior aquisição, GPS compra GRSA e entra forte em alimentação

Há 5 horas

Lucro da Oncoclínicas cai no trimestre, mas supera expectativas
Exame IN

Lucro da Oncoclínicas cai no trimestre, mas supera expectativas

Há 20 horas

Ao custo de US$ 1 tri, desperdício de alimentos emite mais CO2 do que aviões
ESG

Ao custo de US$ 1 tri, desperdício de alimentos emite mais CO2 do que aviões

Há um dia

Continua após a publicidade
icon

Branded contents

Ver mais

Conteúdos de marca produzidos pelo time de EXAME Solutions

Exame.com

Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.

Leia mais