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MP escolheu quem investigar, diz Cunha à CPI da Petrobras

O presidente da Câmara começou seu depoimento à CPI da Petrobras tentando rebater o arrolamento de seu nome na lista dos investigados da Operação Lava Jato

Eduardo Cunha: "o embasamento do arquivamento do senador Delcidio Amaral é uma verdadeira vergonha", concluiu (Lucio Bernardo Jr./Câmara dos Deputados)
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Da Redação

Publicado em 12 de março de 2015 às 11h14.

Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ) começou seu depoimento à CPI da Petrobras tentando rebater o arrolamento de seu nome na lista dos investigados da Operação Lava Jato pela Procuradoria-Geral da República.

Ele reforçou que delação premiada não é prova e que sua condição de investigado não significa juízo comprobatório.

Cunha também negou que o PMDB tenha indicado nomes para a diretoria da Petrobras.

Cunha começou falando do episódio em que teria recebido recursos com base em depoimento do policial Jayme Alves de Oliveira Filho.

Ele disse que foi vítima de uma gravação telefônica forjada e que houve abertura de inquérito para apuração do episódio.

O peemedebista disparou críticas contra o Ministério Público, que, segundo ele, "escolheu a quem investigar e não investigou a todos".

"Por motivação de natureza política escolheu os alvos de investigação", reclamou.

Ele protestou contra o arquivamento do caso do senador Delcídio Amaral (PT-MS), argumentando que o caso citava suposto recebimento de propina.

"O embasamento do arquivamento do senador Delcidio Amaral é uma verdadeira vergonha", concluiu.

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Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ) começou seu depoimento à CPI da Petrobras tentando rebater o arrolamento de seu nome na lista dos investigados da Operação Lava Jato pela Procuradoria-Geral da República.

Ele reforçou que delação premiada não é prova e que sua condição de investigado não significa juízo comprobatório.

Cunha também negou que o PMDB tenha indicado nomes para a diretoria da Petrobras.

Cunha começou falando do episódio em que teria recebido recursos com base em depoimento do policial Jayme Alves de Oliveira Filho.

Ele disse que foi vítima de uma gravação telefônica forjada e que houve abertura de inquérito para apuração do episódio.

O peemedebista disparou críticas contra o Ministério Público, que, segundo ele, "escolheu a quem investigar e não investigou a todos".

"Por motivação de natureza política escolheu os alvos de investigação", reclamou.

Ele protestou contra o arquivamento do caso do senador Delcídio Amaral (PT-MS), argumentando que o caso citava suposto recebimento de propina.

"O embasamento do arquivamento do senador Delcidio Amaral é uma verdadeira vergonha", concluiu.

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