Brasil

MP denuncia mais 15 policiais pela morte de Amarildo

No total, o MP aponta o envolvimento de 25 policiais na tortura e morte do pedreiro desaparecido desde 14 de julho


	Moradores cobram informações sobre Amarildo: o grupo será denunciado por crimes de tortura, ocultação de cadáver, fraude processual e formação de quadrilha
 (Fernando Frazão/ABr)

Moradores cobram informações sobre Amarildo: o grupo será denunciado por crimes de tortura, ocultação de cadáver, fraude processual e formação de quadrilha (Fernando Frazão/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2013 às 11h24.

Rio - Mais 15 policiais militares foram denunciados pela morte do pedreiro Amarildo de Souza, 43 anos, desaparecido desde 14 de julho após ser levado por PMs até a sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha.

Agora, o MP aponta o envolvimento de 25 policiais na tortura e morte de Amarildo. Além dos 10 PMs que estão presos, os promotores pediram a prisão de três outros militares.

O grupo será denunciado, de acordo com sua suposta participação no caso, por crimes de tortura, ocultação de cadáver, fraude processual e formação de quadrilha.

Segundo a promotora Carmen Eliza de Carvalho, o major Edson Santos liderava a suposta quadrilha e estava na sede da UPP durante todo o tempo que Amarildo estava sendo torturado.

O corregedor da Polícia Militar, Cezar Augusto Tanner, que participou da entrevista coletiva ao lado dos promotores do Ministério Público, afirmou que "os PMs envolvidos vão parar de trabalhar a partir de agora". O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) atuou no caso nos últimos 10 dias, e concluiu a denúncia do caso de Amarildo.

Acompanhe tudo sobre:Crimecrime-no-brasilMinistério PúblicoPolícia MilitarUPP

Mais de Brasil

Quais são os impactos políticos e jurídicos que o PL pde sofrer após indiciamento de Valdermar

As 10 melhores rodovias do Brasil em 2024, segundo a CNT

Para especialistas, reforma tributária pode onerar empresas optantes pelo Simples Nacional

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua