Brasil

MP dá parecer favorável à criação do partido de Marina

A agremiação política foi idealizada pela ex-senadora Marina Silva, que disputou as eleições presidenciais de 2014 pelo PSB após a morte de Eduardo Campos


	Ex-senadora Marina Silva: o grupo conquistou a quantidade mínima necessária de assinaturas e que, por isso, deve ter o pedido de registro aceito
 (Reuters)

Ex-senadora Marina Silva: o grupo conquistou a quantidade mínima necessária de assinaturas e que, por isso, deve ter o pedido de registro aceito (Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2015 às 16h42.

Brasília - A Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE) encaminhou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um parecer favorável ao registro da Rede Sustentabilidade como partido político.

A agremiação política foi idealizada pela ex-senadora Marina Silva, que disputou as eleições presidenciais de 2014 pelo PSB após a morte de Eduardo Campos, há um ano.

No documento encaminhado ao TSE, o vice-procurador-geral eleitoral, Eugênio Aragão, entende que o grupo conquistou a quantidade mínima necessária de assinaturas e que, por isso, deve ter o pedido de registro aceito pela Corte.

Para o procurador, a Rede não se enquadra na nova legislação, válida a partir deste ano, que dificultou o processo de criação e fusão de partidos. A partir de agora, devem ser aceitos apenas os apoios apresentados por eleitores que não possuem filiação partidária.

Para Aragão, como o processo de registro da Rede teve início em 2013, o caso não se enquadra na nova legislação, que só entrou em vigor este ano.

Marina Silva e seus aliados já haviam tentado registrar a Rede Sustentabilidade em 2013, mas teve suas tentativas frustradas por decisão do Tribunal, que considerou parte das assinaturas apresentadas como inválidas. À época, foram validadas apenas 442.524 assinaturas, mas a Corte exigia um mínimo de 491.949.

O PTB chegou a contestar o pedido de reabertura do processo de registro feito este ano pela Rede, alegando que a lei foi modificada entre 2013 e este ano e que, portanto, a agremiação política teria de recomeçar o processo de coleta de assinaturas, de acordo com as novas regras.

Contudo, Aragão escreveu em seu parecer, com a data da última segunda-feira, 24, que no julgamento de 2013 a Corte entendeu que, apesar da rejeição do pedido de registro, a Rede poderia apresentar posteriormente o número de assinaturas necessárias para atingir o mínimo e conseguir ser aceito como partido político.

Aragão disse que o número de assinaturas faltantes era de 49.425 e que a Rede apresentou 56.128 novas assinaturas de apoio. O caso agora será analisado pelo plenário do TSE, o que não tem data prevista para ocorrer.

Acompanhe tudo sobre:CelebridadesMarina SilvaMinistério PúblicoPartidos políticosPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileiros

Mais de Brasil

Eduardo Suplicy diz que está em remissão de câncer após quatro meses de tratamento

Presidente turco viaja ao Brasil com intenção de defender a Palestina no G20

Datafolha: Oito a cada dez brasileiros defendem demissão de funcionários públicos por mau desempenho

Carro usado na comitiva de Lula para o G20 é roubado no Rio de Janeiro