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MP sobre benefícios fiscais prejudicaria União em R$ 208 mi

Segundo Pace, o ex-ministro Antonio Palocci pediu à Odebrecht alternativas de compensação caso o Projeto de Lei não fosse aprovado


	Receita: esse montante beneficiaria a construtora Odebrecht, além de outras empresas, afirmou o delegado
 (Receita Federal/Divulgação)

Receita: esse montante beneficiaria a construtora Odebrecht, além de outras empresas, afirmou o delegado (Receita Federal/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2016 às 13h07.

São Paulo - O delegado da Polícia Federal Filipe Hille Pace, responsável pela Força Tarefa da Lava Jato, afirmou, em entrevista coletiva, que a conversão em lei da Medida Provisória 460/2009, que tratava de benefícios fiscais, faria a União deixar de arrecadar uma quantia de R$ 208 milhões em impostos.

Esse montante beneficiaria a construtora Odebrecht, além de outras empresas, afirmou o delegado.

Segundo Pace, o ex-ministro Antonio Palocci pediu à Odebrecht alternativas de compensação caso o Projeto de Lei não fosse aprovado. Palocci teria pedido propina de R$ 10 milhões por gerar o benefício à construtora.

Pace citou também que a intermediação de encontros e pagamentos feitos pela Odebrecht a Palocci era feita por meio do ex-chefe de gabinete do então ministro, Juscelino Antônio Dourado.

O nome do intermediário aparecia nas planilhas da construtora sob a rubrica "JD". Assim como Palocci, Dourado foi preso na manhã desta segunda-feira, 26, durante a 35ª fase da Lava Jato.

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