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Movimentos e sindicatos protestam em Fortaleza contra Temer

Além das faixas, havia um boneco gigante com o rosto de Temer, que teve os braços atados com cordas

Protestos: "Nosso objetivo é derrubar esse governo e fazer com que Dilma volte, porque ela foi eleita pela maioria do povo brasileiro" (Nacho Doce / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2016 às 20h21.

Movimentos sociais e entidades sindicais realizaram hoje (10) à tarde uma passeata em Fortaleza para reafirmar posição contrária ao governo interino de Michel Temer . Faixas com as frases “Fora Temer” e “Volta Dilma” eram as mais vistas entre os participantes.

A caminhada saiu da Praça Luíza Távora e percorreu cerca de 2,5 quilômetros pelas avenidas Santos Dumont e Desembargador Moreira em direção à Praça da Imprensa, no bairro Aldeota, área nobre da cidade. Além das faixas, havia um boneco gigante com o rosto de Temer, que teve os braços atados com cordas.

“Não reconhecemos esse governo golpista, que não tem o apoio popular e que seus ministros mostram a que veio. Nosso objetivo é derrubar esse governo e fazer com que Dilma volte, porque ela foi eleita pela maioria do povo brasileiro. No entanto, não vamos aceitar que ela governe com as pautas do capital internacional e do conservadorismo”, disse Roberto Oliveira, da coordenação do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB).

O coordenador das Organizações dos Povos Indígenas do Ceará, Weibe Tapeba, denunciou perdas de direitos sociais ocasionadas pelas decisões do governo interino.

“Programas importantes, como o Programa Nacional de Habitação Rural, foi suspenso e fomos pegos de surpresa. Vários programas relacionados à saúde e educação indígena estão ameaçados e há um movimento contrário à demarcação de terras indígenas, que é nossa prioridade”, concluiu Tapeba.

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Movimentos sociais e entidades sindicais realizaram hoje (10) à tarde uma passeata em Fortaleza para reafirmar posição contrária ao governo interino de Michel Temer . Faixas com as frases “Fora Temer” e “Volta Dilma” eram as mais vistas entre os participantes.

A caminhada saiu da Praça Luíza Távora e percorreu cerca de 2,5 quilômetros pelas avenidas Santos Dumont e Desembargador Moreira em direção à Praça da Imprensa, no bairro Aldeota, área nobre da cidade. Além das faixas, havia um boneco gigante com o rosto de Temer, que teve os braços atados com cordas.

“Não reconhecemos esse governo golpista, que não tem o apoio popular e que seus ministros mostram a que veio. Nosso objetivo é derrubar esse governo e fazer com que Dilma volte, porque ela foi eleita pela maioria do povo brasileiro. No entanto, não vamos aceitar que ela governe com as pautas do capital internacional e do conservadorismo”, disse Roberto Oliveira, da coordenação do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB).

O coordenador das Organizações dos Povos Indígenas do Ceará, Weibe Tapeba, denunciou perdas de direitos sociais ocasionadas pelas decisões do governo interino.

“Programas importantes, como o Programa Nacional de Habitação Rural, foi suspenso e fomos pegos de surpresa. Vários programas relacionados à saúde e educação indígena estão ameaçados e há um movimento contrário à demarcação de terras indígenas, que é nossa prioridade”, concluiu Tapeba.

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