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Mourão recebe a 1ª dose: vacinar-se é papel de cidadão consciente

Vice-presidente tomou hoje a primeira dose da Coronavac, imunizante produzido no Brasil pelo Instituto Butantan. A segunda dose deve ser aplicada em até quatro semanas

Mourão: vice-presidente toma vacina contra covid-19 em Brasília (Bruno Batista /VPR/Agência Brasil)
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Reuters

Publicado em 29 de março de 2021 às 16h14.

Última atualização em 29 de março de 2021 às 22h09.

Ovice-presidente Hamilton Mourão recebeu nesta segunda-feira a primeira dose da vacina contra covid-19 Coronavac, do laboratório chinês Sinovac, e afirmou ter feito sua parte como cidadão consciente.

Mourão, de 67 anos, publicou uma foto no Twitter do momento em que, de máscara, recebia a injeção no braço esquerdo. Ele escreveu uma mensagem em que defendeu a imunização contra a doença, que já deixou mais de 312.000 mortos no país.

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"Hoje fiz minha parte como cidadão consciente e recebi a primeira dose da vacina contra a covid-19 (Coronavac). Espero que, em breve, o maior número possível de vacinas chegue à população brasileira", afirmou.

O vice-presidente recebeu a vacina dois dias após o ministro da Economia, Paulo Guedes, de 71 anos, que foi vacinado no sábado também com a Coronavac, imunizante envasado no Brasil pelo Instituto Butantan, vinculado ao governo do estado de São Paulo.

Além de Mourão e Guedes, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, de 73 anos, também já recebeu a primeira dose da vacina contra covid-19.

Já o presidente Jair Bolsonaro disse várias vezes que não se vacinaria e rejeitou a possibilidade de a vacinação ser obrigatória. Ele também questionou a eficácia das vacinas, em especial da Coronavac, e chegou a estimar que menos da metade da população tomaria o imunizante—ao contrários do que apontam as pesquisas de opinião que mostram ampla maioria a favor da vacinação.

Bolsonaro, no entanto, tem mudado seu discurso em relação à vacina nas últimas semanas e aliados passaram a defender a vacinação contra a covid-19.

O Brasil enfrenta o pior momento da pandemia de covid-19, com quase 2.600 mortes por dia em média nos últimos sete dias, e sofre com o ritmo lento da vacinação desde o início em janeiro.

De acordo com o Ministério da Saúde, 13,8 milhões de pessoas foram vacinadas com a primeira dose no país, o equivalente a 6,5% da população brasileira.

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