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Motoristas e cobradores de ônibus fecham 27 terminais de SP

Motoristas e cobradores fecharam na manhã de hoje 27 dos 28 terminais de ônibus da capital, segundo a SPTrans


	Ônibus: trabalhadores protestam contra os ataques a coletivos e a falta de segurança
 (Wikimedia Commons)

Ônibus: trabalhadores protestam contra os ataques a coletivos e a falta de segurança (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2014 às 11h34.

São Paulo - Os motoristas e cobradores de ônibus fecharam na manhã de hoje (5) 27 dos 28 terminais de ônibus municipais de São Paulo, segundo a São Paulo Transportes (SPTrans), empresa que administra o transporte público na capital paulista.

Os trabalhadores protestam contra os ataques a coletivos e a falta de segurança nos ônibus.

Foram queimados este ano 119 ônibus, de acordo com o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SPUrbanuss).

Em todo o ano passado, foram registrados 53 casos.

No dia 18 de outubro, o motorista John Carlos Soares Brandão teve seu corpo queimado durante um ataque e morreu quatro dias depois.

Em maio, um cobrador também teve parte do seu corpo queimada. A SPUrbanuss informou ainda que, no ano passado, dois motoristas e uma cobradora de ônibus sofreram queimaduras após ataques a ônibus.

Cerca de 100 ônibus das viações Santa Brigida e Sambaíba estão parados dentro e fora do terminal de Vila Nova Cachoeirinha, na zona norte, desde as 10 horas da manhã, quando foi iniciado o protesto na capital.

De acordo com a diretora da Secretaria das Mulheres do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (Sindmotoristas), Edna Maria de Andrade, o número não inclui os ônibus espalhados pelos corredores da cidade.

O terminal atende toda a zona norte e parte da zona oeste da capital.

“Estamos fazendo um protesto a favor da vida contra essa violência que temos hoje”, declara.

A sindicalista ressalta que, além do colega que morreu em outubro, outros trabalhadores sofreram queimaduras, ferimentos e outros tipos de agressões.

O protesto deve terminar às 12h, segundo os organizadores.

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