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Morte por obesidade atinge mais as mulheres

Do total de óbitos registrados entre 2001 e 2011, 64% tiveram como vítimas pessoas do sexo feminino

Mulher acima do peso: maiores vítimas estão na faixa etária dos 50 aos 59 anos (Wilson Dias/Abr)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de abril de 2014 às 09h00.

São Paulo - Do total de óbitos registrados entre 2001 e 2011, 64% tiveram como vítimas pessoas do sexo feminino. "Dados do IBGE de 2009 já mostravam que a prevalência de obesidade mórbida (quando o Índice de Massa Corpórea é superior a 40) é muito maior entre as mulheres ", afirma Almino Ramos, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica.

As maiores vítimas estão na faixa etária dos 50 aos 59 anos. "Como a obesidade reduz a expectativa de vida, é esperado que os obesos sejam afetados por doenças graves mais cedo, na faixa etária dos 50 anos", diz o endocrinologista Marcio Mancini, do Hospital das Clínicas.

Os especialistas explicam que, além do monitorar o IMC, as pessoas devem ficar atentas à circunferência abdominal, que indica a presença de gordura visceral, ou seja, aquela que se aloja entre os órgãos e aumenta o risco de enfarte. "A medida não deve passar de 102 cm no homem e de 88 cm na mulher", afirma Mario Carra, da Abeso.

O IMC da dona de casa Neide Fabretti Aguilar Martins, de 71 anos, chegou a 51. Com 127 quilos e 1,55 metro de altura, ela desenvolveu diabetes e hipertensão, além de uma artrose no joelho, provocada pelo excesso de peso.

Há dez anos, iniciou tratamento que combinava dieta, atividade física na água e uso de inibidores de apetite. Hoje com 81 quilos, ela diz estar mais ativa. "O médico quer que eu chegue aos 70 quilos e eu estou tentando. É um cuidado para o resto da vida."

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As maiores vítimas estão na faixa etária dos 50 aos 59 anos. "Como a obesidade reduz a expectativa de vida, é esperado que os obesos sejam afetados por doenças graves mais cedo, na faixa etária dos 50 anos", diz o endocrinologista Marcio Mancini, do Hospital das Clínicas.

Os especialistas explicam que, além do monitorar o IMC, as pessoas devem ficar atentas à circunferência abdominal, que indica a presença de gordura visceral, ou seja, aquela que se aloja entre os órgãos e aumenta o risco de enfarte. "A medida não deve passar de 102 cm no homem e de 88 cm na mulher", afirma Mario Carra, da Abeso.

O IMC da dona de casa Neide Fabretti Aguilar Martins, de 71 anos, chegou a 51. Com 127 quilos e 1,55 metro de altura, ela desenvolveu diabetes e hipertensão, além de uma artrose no joelho, provocada pelo excesso de peso.

Há dez anos, iniciou tratamento que combinava dieta, atividade física na água e uso de inibidores de apetite. Hoje com 81 quilos, ela diz estar mais ativa. "O médico quer que eu chegue aos 70 quilos e eu estou tentando. É um cuidado para o resto da vida."

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