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Morte de diplomata brasileiro no Iraque completa dez anos

Foram entregues, nesta segunda-feira, as primeiras medalhas Sérgio Vieira de Mello a pessoas que se destacaram em trabalhos de causa humanitária

Seminário "10 anos sem Sergio Vieira de Mello", no Rio de Janeiro: a viúva de Mello, Carolina Larriera, criticou as Nações Unidas por não ter investigado a morte do diplomata com rigor (Tânia Rêgo/ABr)
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Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2013 às 13h02.

Rio de Janeiro – A morte do diplomata brasileiro Sérgio Vieira de Mello em um atentado a bomba no Iraque , em 2003, completou dez anos hoje (19). Ele era representante do secretário-geral da Organização das Nações Unidas ( ONU ) para o Iraque, que havia sido recém-invadido pelos Estados Unidos. Além de Vieira de Mello, 21 funcionários do escritório da ONU em Bagdá morreram no atentado.

Um evento para homenagear o brasileiro está sendo realizado no Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, com a presença de diplomatas brasileiros e representantes da ONU. Durante o evento, o Ministério das Relações Exteriores entregou as primeiras medalhas Sérgio Vieira de Mello a pessoas que se destacaram em trabalhos de causa humanitária.

Apesar da homenagem, a viúva de Mello, Carolina Larriera, escreveu hoje um artigo no jornal O Globo criticando as Nações Unidas por não ter investigado a morte do diplomata com rigor e por ter relaxado na segurança de seu escritório em Bagdá. No artigo, ela disse que o Brasil pode contribuir para dar mais transparência ao caso.

O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse que Carolina tem o direito de exigir respostas para a morte de Mello. “Precisarei talvez conversar com ela para saber exatamente o que ela espera da gente. Mas acho legítimo que ela apresente seus questionamentos”, disse Patriota, no evento que homenageou o diplomata brasileiro.

O porta-voz da ONU no Brasil, Giancarlo Summa, reconheceu que houve erros na segurança do escritório, mas lembrou que a ideia da ONU de mediar o conflito no Iraque, após a invasão norte-americana era controversa.

“O Sérgio apostou na possibilidade de juntar todas as partes em volta de uma mesa para encontrar acordos, como ele tinha feito em outras situações. Ele achava que fosse possível. Mas havia fortes interesses de alguns grupos para que isso não ocorresse”, disse.

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Rio de Janeiro – A morte do diplomata brasileiro Sérgio Vieira de Mello em um atentado a bomba no Iraque , em 2003, completou dez anos hoje (19). Ele era representante do secretário-geral da Organização das Nações Unidas ( ONU ) para o Iraque, que havia sido recém-invadido pelos Estados Unidos. Além de Vieira de Mello, 21 funcionários do escritório da ONU em Bagdá morreram no atentado.

Um evento para homenagear o brasileiro está sendo realizado no Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, com a presença de diplomatas brasileiros e representantes da ONU. Durante o evento, o Ministério das Relações Exteriores entregou as primeiras medalhas Sérgio Vieira de Mello a pessoas que se destacaram em trabalhos de causa humanitária.

Apesar da homenagem, a viúva de Mello, Carolina Larriera, escreveu hoje um artigo no jornal O Globo criticando as Nações Unidas por não ter investigado a morte do diplomata com rigor e por ter relaxado na segurança de seu escritório em Bagdá. No artigo, ela disse que o Brasil pode contribuir para dar mais transparência ao caso.

O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse que Carolina tem o direito de exigir respostas para a morte de Mello. “Precisarei talvez conversar com ela para saber exatamente o que ela espera da gente. Mas acho legítimo que ela apresente seus questionamentos”, disse Patriota, no evento que homenageou o diplomata brasileiro.

O porta-voz da ONU no Brasil, Giancarlo Summa, reconheceu que houve erros na segurança do escritório, mas lembrou que a ideia da ONU de mediar o conflito no Iraque, após a invasão norte-americana era controversa.

“O Sérgio apostou na possibilidade de juntar todas as partes em volta de uma mesa para encontrar acordos, como ele tinha feito em outras situações. Ele achava que fosse possível. Mas havia fortes interesses de alguns grupos para que isso não ocorresse”, disse.

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