Exame Logo

Polícia investigará se criança que morreu jogava Pokémon GO

Segundo a polícia, a mãe de Artur negou que o menino tivesse celular e o amigo dele, João Pedro, negou que estivessem jogando o game

Pokémon Go: segundo a polícia, a mãe de Artur negou que o menino tivesse celular e o amigo dele, João Pedro, negou que estivessem jogando o game (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2016 às 15h57.

São Paulo - Uma criança morreu afogada no Rio Grande do Sul na segunda-feira e a polícia local informou que investigará se o menino de 9 anos estava caçando personagens do game Pokémon Go antes do incidente ocorrido no rio Tramandaí.

O menino, identificado apenas como Artur segundo comunicado da Polícia Civil da cidade Imbé (RS), não sabia nadar. O incidente ocorreu durante a tarde de segunda-feira, mas ganhou repercussão na mídia local nesta quarta-feira.

"Foi amplamente noticiado que as crianças jogavam o game Pokémon Go e entraram no rio para caçar pokémons. Inclusive, tal informação constou no histórico da ocorrência de falecimento, registrada pela Brigada Militar", afirmou a polícia civil em comunicado publicado nesta quarta.

Segundo a polícia, a mãe de Artur negou que o menino tivesse celular e o amigo dele, João Pedro, negou que estivessem jogando o game.

"Tal smartphone, da marca Alcatel, modelo “One Touch Pixi”, no qual não está instalado o aplicativo, foi arrecadado pela autoridade policial e será submetido à perícia", afirmou a polícia civil de Imbé.

Representantes da Brigada Militar não comentaram o assunto, como também representantes da secretaria de segurança da cidade. Procurado, o delegado da polícia civil que acompanha o caso, Antônio Carlos Ractz Jr, afirmou que o propósito da perícia é determinar se o aplicativo estava instalado no celular no momento do acidente.

"No smartphone aprendido hoje o aplicativo não está instalado. A perícia é para confirmar isso."

Se a perícia comprovar que Pokémon Go estava instalado no aparelho, o delegado afirmou que as autoridades estudarão "tomar uma medida judicial contra o fabricante do aplicativo, porque este aplicativo não tem nenhuma restrição de idade e já tem causado acidentes no mundo inteiro".

Pokémon Go chegou ao Brasil na semana passada depois de obter milhões de fãs por diversos países do mundo desde seu lançamento em julho.

O jogo foi desenvolvido pela norte-americana Niantic em conjunto com a Pokémon Company, que detém os direitos dos personagens. A Niantic não tem representante no Brasil.

No jogo de realidade amentada, os jogadores têm que caçar pokémons projetados na tela de seus celulares sobre imagens reais captadas pela câmera dos aparelhos.

Apenas nos Estados Unidos, o game atraiu 21 milhões de usuários ativos, o que tem criado preocupações com segurança naquele país e também no Brasil, onde casos de roubos de celulares e a usuários do jogo têm sido registrados, segundo informações da mídia.

Veja também

São Paulo - Uma criança morreu afogada no Rio Grande do Sul na segunda-feira e a polícia local informou que investigará se o menino de 9 anos estava caçando personagens do game Pokémon Go antes do incidente ocorrido no rio Tramandaí.

O menino, identificado apenas como Artur segundo comunicado da Polícia Civil da cidade Imbé (RS), não sabia nadar. O incidente ocorreu durante a tarde de segunda-feira, mas ganhou repercussão na mídia local nesta quarta-feira.

"Foi amplamente noticiado que as crianças jogavam o game Pokémon Go e entraram no rio para caçar pokémons. Inclusive, tal informação constou no histórico da ocorrência de falecimento, registrada pela Brigada Militar", afirmou a polícia civil em comunicado publicado nesta quarta.

Segundo a polícia, a mãe de Artur negou que o menino tivesse celular e o amigo dele, João Pedro, negou que estivessem jogando o game.

"Tal smartphone, da marca Alcatel, modelo “One Touch Pixi”, no qual não está instalado o aplicativo, foi arrecadado pela autoridade policial e será submetido à perícia", afirmou a polícia civil de Imbé.

Representantes da Brigada Militar não comentaram o assunto, como também representantes da secretaria de segurança da cidade. Procurado, o delegado da polícia civil que acompanha o caso, Antônio Carlos Ractz Jr, afirmou que o propósito da perícia é determinar se o aplicativo estava instalado no celular no momento do acidente.

"No smartphone aprendido hoje o aplicativo não está instalado. A perícia é para confirmar isso."

Se a perícia comprovar que Pokémon Go estava instalado no aparelho, o delegado afirmou que as autoridades estudarão "tomar uma medida judicial contra o fabricante do aplicativo, porque este aplicativo não tem nenhuma restrição de idade e já tem causado acidentes no mundo inteiro".

Pokémon Go chegou ao Brasil na semana passada depois de obter milhões de fãs por diversos países do mundo desde seu lançamento em julho.

O jogo foi desenvolvido pela norte-americana Niantic em conjunto com a Pokémon Company, que detém os direitos dos personagens. A Niantic não tem representante no Brasil.

No jogo de realidade amentada, os jogadores têm que caçar pokémons projetados na tela de seus celulares sobre imagens reais captadas pela câmera dos aparelhos.

Apenas nos Estados Unidos, o game atraiu 21 milhões de usuários ativos, o que tem criado preocupações com segurança naquele país e também no Brasil, onde casos de roubos de celulares e a usuários do jogo têm sido registrados, segundo informações da mídia.

Acompanhe tudo sobre:CriançasPokémon GoPolícia CivilRio Grande do Sul

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame