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Moro decide que prisão de Santana e esposa será preventiva

Juiz da Lava Jato converteu prisões temporárias em regime preventivo, ou seja, sem prazo para terminar

O marqueteiro João Santana com sua esposa Monica: Polícia Federal e Procuradoria tinham pedido prisão preventiva, alegando que ambos tinham destruído provas (REUTERS/Rodrigo Paiva)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de março de 2016 às 19h20.

São Paulo - O juiz federal Sérgio Moro , que conduz as ações penais da Operação Lava Jato na 1ª instância, converteu as prisões temporárias do marqueteiro João Santana e sua mulher e sócia Monica Moura em regime preventivo - sem prazo para terminar.

Os dois haviam sido detidos temporariamente na Operação Acarajé, 23ª fase da Lava Jato.

"Embora as prisões cautelares decretadas no âmbito da Operação Lava Lato recebam pontualmente críticas, o fato é que, se a corrupção é sistêmica e profunda, impõe-se a prisão preventiva para debelá-la, sob pena de agravamento progressivo do quadro criminoso. Se os custos do enfrentamento hoje são grandes, certamente serão maiores no futuro. O país já paga, atualmente, um preço elevado, com várias autoridades públicos denunciadas ou investigadas em esquemas de corrupção, minando a confiança na regra da lei e na democracia", afirmou Moro no despacho.

A Polícia Federal e a Procuradoria haviam pedido a conversão da prisão em preventiva sob alegação que os marqueteiros destruíram provas e foram informados com antecedência da Operação Acarajé.

A defesa do publicitário e de sua mulher e sócia pediram a ‘imediata colocação em liberdade’ do casal. Segundo os advogados ‘as insinuações da Polícia Federal não escondem sua inconsistência, para dizer o mínimo, e não resistem a uma análise um pouco mais séria e criteriosa’.

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São Paulo - O juiz federal Sérgio Moro , que conduz as ações penais da Operação Lava Jato na 1ª instância, converteu as prisões temporárias do marqueteiro João Santana e sua mulher e sócia Monica Moura em regime preventivo - sem prazo para terminar.

Os dois haviam sido detidos temporariamente na Operação Acarajé, 23ª fase da Lava Jato.

"Embora as prisões cautelares decretadas no âmbito da Operação Lava Lato recebam pontualmente críticas, o fato é que, se a corrupção é sistêmica e profunda, impõe-se a prisão preventiva para debelá-la, sob pena de agravamento progressivo do quadro criminoso. Se os custos do enfrentamento hoje são grandes, certamente serão maiores no futuro. O país já paga, atualmente, um preço elevado, com várias autoridades públicos denunciadas ou investigadas em esquemas de corrupção, minando a confiança na regra da lei e na democracia", afirmou Moro no despacho.

A Polícia Federal e a Procuradoria haviam pedido a conversão da prisão em preventiva sob alegação que os marqueteiros destruíram provas e foram informados com antecedência da Operação Acarajé.

A defesa do publicitário e de sua mulher e sócia pediram a ‘imediata colocação em liberdade’ do casal. Segundo os advogados ‘as insinuações da Polícia Federal não escondem sua inconsistência, para dizer o mínimo, e não resistem a uma análise um pouco mais séria e criteriosa’.

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