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Moro frustra planos do PT com decreto para prisão de Lula amanhã

Militantes petistas planejavam uma vigília permanente em São Bernardo do Campo, onde o ex-presidente mora

Prisão de Lula: manifestação petista foi antecipada para as 19h desta quinta-feira (Pilar Olivares/Reuters)

Luísa Granato

Publicado em 5 de abril de 2018 às 20h09.

Última atualização em 5 de abril de 2018 às 20h10.

São Paulo — O decreto do juiz Sérgio Moro que determina a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva frustra os planos do Partido dos Trabalhadores. Com ação do juiz da Lava Jato, Lula deverá se entregar na sede da Polícia Federal de Curitiba até as 17h de amanhã (6). O ex-presidente foi condenado a 12 anos e 1 mês de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro.

Militantes petistas planejavam uma vigília permanente em São Bernardo do Campo, no Grande ABC (SP), onde o ex-presidente mora. A manifestação estava marcada para as 18h da sexta-feira, uma hora depois do prazo para o petista se entregar.

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A manifestação foi antecipada para as 19h desta quinta-feira no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Acompanhe ao vivo.

Estava previsto que o ex-presidente faria seu primeiro comentário sobre a rejeição do STF do habeas corpus em discurso na noite de quarta-feira, de acordo com O Globo.

A vigília do PT junto aos movimentos Brasil Popular e Povo sem Medo acompanharia Lula até a sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.

Na tarde de hoje, Lula reuniu-se com outras lideranças e aliados do PT, como Dilma Rousseff e Fernando Haddad, na sede do Instituto Lula, em São Paulo.

O partido também buscava pressionar a presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, para pautar as ações diretas de constitucionalidades (ADRs) sobre prisão após segunda instância a tempo de impedir uma detenção do petista.

Entenda

Moro determinou que a apresentação de Lula para cumprimento da prisão seja acertada com a defesa do petista e com o superintendente da Polícia Federal no Paraná e que seja reservada uma sala para que Lula inicie o cumprimento da pena. O magistrado afirma ainda que é vedado o uso de algemas durante o cumprimento do mandado.

A autorização para o mandado de prisão foi liberada nesta tarde pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), o mesmo que confirmou a condenação de Lula em segunda instância. Um ofício do TRF-4 autorizou o juiz federal Sérgio Moro a determinar a prisão do ex-presidente.

A decisão de Moro acontece depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) negar, na madrugada de quinta-feira, um pedido de habeas corpus a Lula e de o TRF-4 negar embargos de declaração contra a condenação pela corte em segunda instância.

Acompanhe tudo sobre:Luiz Inácio Lula da SilvaOperação Lava JatoPrisõesPT – Partido dos TrabalhadoresSergio MoroSupremo Tribunal Federal (STF)

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