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Moro autoriza comissão a avaliar "tralhas" de Lula

Comissão da Presidência terá acesso aos presentes recebidos pelo ex-presidente Lula, chamados por ele de "tralhas"

Lula: Secretaria vai avaliar os bens apreendidos em poder do ex-presidente na Operação Aletheia (Nelson Almeida/AFP)
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Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2016 às 10h53.

São Paulo - O juiz federal Sérgio Moro autorizou nesta quarta-feira, 5, que uma comissão da Secretaria de Administração da Presidência da República tenha acesso às "tralhas" do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva guardadas em una agência do Banco do Brasil, em São Paulo.

A Secretaria vai avaliar os bens apreendidos em poder do petista na Operação Aletheia - desdobramento da Lava Jato que pegou o ex-presidente em março.

"Autorizo o acesso da Secretaria de Administração da Presidência da República, por meio de sua comissão específica, ao local em que armazenados os bens depositados pelo ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, situado na agência do Banco do Brasil localizada na Rua Líbero Badaró, 568, Centro, São Paulo/SP. Oficie-se à Secretaria de Administração da Presidência da República, com cópia deste despacho", determinou Moro.

Em ofício, a Secretaria da Presidência informou a Moro que a comissão para avaliar as os bens de Lula será composta por "representantes da Secretaria da Presidência da República, da Secretaria de Controle Interno da Diretoria de Documentação Histórica DDH do Gabinete Pessoal no âmbito da Presidência da República".

Em março, quando estourou a Operação Aletheia, a Polícia Federal encontrou no cofre desta agência do Banco do Brasil em São Paulo objetos que o ex-presidente chama de "tralhas" e alega ter recebido de presente quando exerceu os dois mandatos (2003/2010).

A busca achou moedas, espadas, adagas, canetas, condecorações e outros objetos de valor que estavam armazenados no banco desde 2011, sem custo, segundo informou o gerente da agência na ocasião.

No mesmo dia em que foram feitas as buscas no cofre, Lula foi conduzido de forma coercitiva para depor e, irritado, disse que não sabia onde estavam as inúmeras "tralhas" que ganhou quando presidente.

Antes disso, o ex-presidente havia sido flagrado em um grampo com um advogado fazendo críticas às investigações sobre os presentes e dizendo que iria mandar tudo para um prédio do Ministério Público Federal.

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São Paulo - O juiz federal Sérgio Moro autorizou nesta quarta-feira, 5, que uma comissão da Secretaria de Administração da Presidência da República tenha acesso às "tralhas" do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva guardadas em una agência do Banco do Brasil, em São Paulo.

A Secretaria vai avaliar os bens apreendidos em poder do petista na Operação Aletheia - desdobramento da Lava Jato que pegou o ex-presidente em março.

"Autorizo o acesso da Secretaria de Administração da Presidência da República, por meio de sua comissão específica, ao local em que armazenados os bens depositados pelo ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, situado na agência do Banco do Brasil localizada na Rua Líbero Badaró, 568, Centro, São Paulo/SP. Oficie-se à Secretaria de Administração da Presidência da República, com cópia deste despacho", determinou Moro.

Em ofício, a Secretaria da Presidência informou a Moro que a comissão para avaliar as os bens de Lula será composta por "representantes da Secretaria da Presidência da República, da Secretaria de Controle Interno da Diretoria de Documentação Histórica DDH do Gabinete Pessoal no âmbito da Presidência da República".

Em março, quando estourou a Operação Aletheia, a Polícia Federal encontrou no cofre desta agência do Banco do Brasil em São Paulo objetos que o ex-presidente chama de "tralhas" e alega ter recebido de presente quando exerceu os dois mandatos (2003/2010).

A busca achou moedas, espadas, adagas, canetas, condecorações e outros objetos de valor que estavam armazenados no banco desde 2011, sem custo, segundo informou o gerente da agência na ocasião.

No mesmo dia em que foram feitas as buscas no cofre, Lula foi conduzido de forma coercitiva para depor e, irritado, disse que não sabia onde estavam as inúmeras "tralhas" que ganhou quando presidente.

Antes disso, o ex-presidente havia sido flagrado em um grampo com um advogado fazendo críticas às investigações sobre os presentes e dizendo que iria mandar tudo para um prédio do Ministério Público Federal.

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