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Moreira Franco rebate críticas do capital privado ao governo

Com a aproximação das eleições, governo vem sofrendo com críticas de que não gosta do capital privado


	Moreira Franco: para ministro, esse governo foi o que mais fez concessões ao capital privado
 (Antonio Cruz/Agência Brasil/Agência Brasil)

Moreira Franco: para ministro, esse governo foi o que mais fez concessões ao capital privado (Antonio Cruz/Agência Brasil/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2014 às 12h20.

Brasília - O ministro da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, rebateu nesta terça-feira críticas que vêm surgindo com a aproximação das eleições de que o atual governo federal não gosta do capital privado.

"É um absurdo dizer que não gostamos do capital privado. Esse governo foi o que mais fez concessões (...) Como ele pode ter uma atitude preconceituosa com o capital privado?", disse Moreira Franco durante cerimônia de assinatura de acordo coletivo da Infraero com o sindicato dos aeroportuários.

Franco citou o caso da concessão dos aeroportos, como Guarulhos (SP), Viracopos (SP), Galeão (RJ), Confins (MG) e Brasília (DF), e disse que o processo de transferência desses ativos à iniciativa privada foi bem sucedido, mas sem acabar com direitos e garantias. "O Estado precisa ter um corpo de servidores suficiente para atender de forma eficiente a população", disse.

O acordo assinado nesta terça estende para os funcionários da Infraero em Galeão e Confins as mesmas garantias dadas aos funcionários de Guarulhos, Viracopos e Brasília.

Além disso, foi prorrogado de 2018 para 2020, para todos os funcionários da Infraero nesses aeroportos, o acordo que prevê que somente até sete demissões podem ocorrer por ano sem justa causa.

A Infraero permanece como sócia minoritária, com 49 por cento de participação, dos aeroportos concedidos à iniciativa privada.

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