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Moraes decide manter delação de Mauro Cid após depoimento no STF

O tenente-coronel prestou um depoimento de mais de uma hora e, segundo a sua defesa, "esclareceu todas as dúvidas das autoridades"

Brasília (DF), 24/08/2023, O tenente-coronel, Mauro Cid, depoe na CPI da Câmara Legislativa do Distrito Federal. Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil (Antônio Cruz/Agência Brasil)
André Martins

Repórter de Brasil e Economia

Publicado em 21 de novembro de 2024 às 17h36.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, decidiu nesta quinta-feira, 21, manter a delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro. A informação foi confirmada à EXAME pela defesa de Cid.

O tenente-coronel prestou um depoimento de mais de uma hora e, de acordo com sua defesa, “esclareceu as dúvidas das autoridades”. Antes do depoimento, o advogado de Cid, Cezar Bittencourt, afirmou que seu cliente estava “tranquilo”.

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A PF pediu a anulação da delação premiada, firmada em 2023, por considerar que o militar foi omisso e contraditório em seu depoimento na última terça-feira.

As investigações indicam que Cid tinha conhecimento do plano de assassinato do então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de seu vice Geraldo Alckmin e do ministro do STF Alexandre de Moraes e participou da articulação.

Mais informações em instantes.

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