Moradores protestam contra reintegração de posse no RJ
A presidente da Associação de Moradores do Horto, Emília Santos, disse que o objetivo do grupo era caminhar em passeata até a 15ª Delegacia de Polícia
Da Redação
Publicado em 5 de maio de 2014 às 15h12.
Rio - Cerca de 100 manifestantes interditaram, no início da tarde desta segunda-feira, 5, as ruas Pacheco Leão e Jardim Botânico, na zona sul do Rio, em protesto contra a reintegração de posse de um clube, realizada no fim da manhã na comunidade do Horto.
A presidente da Associação de Moradores do Horto, Emília Santos, disse que o objetivo do grupo era caminhar em passeata até a 15ª Delegacia de Polícia, na Gávea, zona sul, para registrar uma denúncia de violência policial durante a reintegração.
Segundo ela, dois moradores foram feridos por balas de borracha e outros dois passaram mal após a ação da polícia, que lançou bombas de efeito moral e spray de pimenta contra os manifestantes durante a reintegração.
Ela não soube dizer os nomes das supostas vítimas. Não há registro de atendimento médico no local.
Na passeata, até o momento não houve novos registros de tumultos entre policiais e manifestantes, que gritavam palavras de ordem contra as remoções e a realização da Copa do Mundo no Brasil.
Oficialmente, a Polícia Militar nega o uso de balas de borracha na repressão ao protesto. A caminhada foi acompanhada por policiais do Batalhão de Choque.
"Removendo o clube, amanhã vão começar a remover os moradores da nossa comunidade", afirmou Emília.
"O clube foi fundado por nossos pais na década de 1950, com autorização do Jardim Botânico. Estão abrindo um precedente para retomar as remoções."
Rio - Cerca de 100 manifestantes interditaram, no início da tarde desta segunda-feira, 5, as ruas Pacheco Leão e Jardim Botânico, na zona sul do Rio, em protesto contra a reintegração de posse de um clube, realizada no fim da manhã na comunidade do Horto.
A presidente da Associação de Moradores do Horto, Emília Santos, disse que o objetivo do grupo era caminhar em passeata até a 15ª Delegacia de Polícia, na Gávea, zona sul, para registrar uma denúncia de violência policial durante a reintegração.
Segundo ela, dois moradores foram feridos por balas de borracha e outros dois passaram mal após a ação da polícia, que lançou bombas de efeito moral e spray de pimenta contra os manifestantes durante a reintegração.
Ela não soube dizer os nomes das supostas vítimas. Não há registro de atendimento médico no local.
Na passeata, até o momento não houve novos registros de tumultos entre policiais e manifestantes, que gritavam palavras de ordem contra as remoções e a realização da Copa do Mundo no Brasil.
Oficialmente, a Polícia Militar nega o uso de balas de borracha na repressão ao protesto. A caminhada foi acompanhada por policiais do Batalhão de Choque.
"Removendo o clube, amanhã vão começar a remover os moradores da nossa comunidade", afirmou Emília.
"O clube foi fundado por nossos pais na década de 1950, com autorização do Jardim Botânico. Estão abrindo um precedente para retomar as remoções."