Momento é bom para compra de bens duráveis, dizem 53% dos brasileiros
Já 41,1% da população entrevistada acha que o momento não é o ideal
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2011 às 17h36.
Brasília – Pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta que 53,5% das famílias brasileiras afirmam que o momento é propício para compra de bens duráveis, contra 41,1% que acham que o momento não é o ideal. Os dados fazem parte do Índice de Expectativa das Famílias (IEF), divulgado hoje (10), em Brasília. As regiões Norte e Sul apresentam expectativas pessimistas maiores do que as otimistas sobre o momento para comprar bens duráveis, com índices de 63,3% e 54,1%, respectivamente para cada região.
A Nordeste é a região com maior percentual de otimismo (62,4%), seguida da Centro-Oeste (56,8%) e Sudeste (56,1%). O índice de otimismo na Região Norte (32,7%) ainda é menor do que o registrado entre aqueles que consideram um mau momento para a compra de bens duráveis no Nordeste (34,9%).
A menor diferença entre opiniões otimistas e pessimistas se encontra na média nacional, 12,4 pontos percentuais. Na Região Centro-Oeste, os otimistas apresentam uma diferença de 30,1 pontos percentuais frente àqueles que consideram um mau momento.
A pesquisa sobre o grau de endividamento frente à renda familiar manteve-se praticamente igual ao mês anterior, com 9% considerando-se muito endividados e 52,4% declarando não possuir dívidas. A Região Centro-Oeste tem a maior proporção de famílias sem dívidas a pagar (82,1%), seguida da Sudeste (62,2%) e da Sul (47,6%).
A Região Norte tem uma situação razoavelmente equilibrada entre os grupos que afirmam não possuir dívidas (35,3%), ser pouco endividado (20,3%) e ser “mais ou menos” endividados (32,7%). A Região Nordeste possui o maior índice de famílias que estão com dívidas, com 13,6% entre as muito endividadas, quase 4 pontos percentuais acima da média nacional.
Aproximadamente 15,2% das famílias brasileiras afirmam que, embora tenham contas atrasadas, terão condições de quitá-las totalmente e 54,9% poderão quitá-las parcialmente. Das famílias entrevistadas, 28,7% dizem não ter condições de pagar suas contas atrasadas. A região com maior percentual de famílias que não terão tais condições é a Norte, com 40,4%, seguida pela Sudeste, com 31,4%.
A pesquisa constatou ainda que 6,6% das famílias entrevistadas planejavam tomar empréstimo ou financiamento para adquirir algum bem nos próximos três meses – valor ligeiramente maior do que o do mês de agosto. A proporção de famílias que esperam tomar empréstimos é maior no Nordeste (9,7%), sendo 3 pontos percentuais maior que a Região Sul (6,7%) – a segunda maior proporção – e 7 pontos percentuais maior que a Região Norte (2,7%), que tem a menor inclinação para tomar financiamento ou empréstimo pelos próximos 3 meses.
Brasília – Pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta que 53,5% das famílias brasileiras afirmam que o momento é propício para compra de bens duráveis, contra 41,1% que acham que o momento não é o ideal. Os dados fazem parte do Índice de Expectativa das Famílias (IEF), divulgado hoje (10), em Brasília. As regiões Norte e Sul apresentam expectativas pessimistas maiores do que as otimistas sobre o momento para comprar bens duráveis, com índices de 63,3% e 54,1%, respectivamente para cada região.
A Nordeste é a região com maior percentual de otimismo (62,4%), seguida da Centro-Oeste (56,8%) e Sudeste (56,1%). O índice de otimismo na Região Norte (32,7%) ainda é menor do que o registrado entre aqueles que consideram um mau momento para a compra de bens duráveis no Nordeste (34,9%).
A menor diferença entre opiniões otimistas e pessimistas se encontra na média nacional, 12,4 pontos percentuais. Na Região Centro-Oeste, os otimistas apresentam uma diferença de 30,1 pontos percentuais frente àqueles que consideram um mau momento.
A pesquisa sobre o grau de endividamento frente à renda familiar manteve-se praticamente igual ao mês anterior, com 9% considerando-se muito endividados e 52,4% declarando não possuir dívidas. A Região Centro-Oeste tem a maior proporção de famílias sem dívidas a pagar (82,1%), seguida da Sudeste (62,2%) e da Sul (47,6%).
A Região Norte tem uma situação razoavelmente equilibrada entre os grupos que afirmam não possuir dívidas (35,3%), ser pouco endividado (20,3%) e ser “mais ou menos” endividados (32,7%). A Região Nordeste possui o maior índice de famílias que estão com dívidas, com 13,6% entre as muito endividadas, quase 4 pontos percentuais acima da média nacional.
Aproximadamente 15,2% das famílias brasileiras afirmam que, embora tenham contas atrasadas, terão condições de quitá-las totalmente e 54,9% poderão quitá-las parcialmente. Das famílias entrevistadas, 28,7% dizem não ter condições de pagar suas contas atrasadas. A região com maior percentual de famílias que não terão tais condições é a Norte, com 40,4%, seguida pela Sudeste, com 31,4%.
A pesquisa constatou ainda que 6,6% das famílias entrevistadas planejavam tomar empréstimo ou financiamento para adquirir algum bem nos próximos três meses – valor ligeiramente maior do que o do mês de agosto. A proporção de famílias que esperam tomar empréstimos é maior no Nordeste (9,7%), sendo 3 pontos percentuais maior que a Região Sul (6,7%) – a segunda maior proporção – e 7 pontos percentuais maior que a Região Norte (2,7%), que tem a menor inclinação para tomar financiamento ou empréstimo pelos próximos 3 meses.