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Molon diz que reunião com o STF foi "desnecessária"

Ele afirmou que a reunião só aconteceu porque "alguns líderes não querem entender" a decisão da Corte sobre o rito do julgamento do impeachment

Alessandro Molon: para ele, o presidente da Câmara veio discutir dúvidas pessoais e tentar pressionar a Corte (Gabriela Korossy/Câmara dos Deputados/Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2015 às 16h35.

Brasília - O líder da Rede na Câmara, Alessandro Molon (RJ), disse que o encontro do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com o ministro do Supremo Tribunal Federal ( STF ), Ricardo Lewandowski, foi "inteiramente desnecessário".

Ele afirmou que a reunião só aconteceu porque "alguns líderes não querem entender" a decisão da Corte sobre o rito do julgamento do impeachment.

Molon foi um dos três deputados a acompanhar Cunha na reunião e alegou que só se juntou ao grupo para marcar posição contra o peemedebista.

Para ele, o presidente da Câmara veio discutir dúvidas pessoais e tentar pressionar a Corte.

Na avaliação do líder da Rede, a decisão do STF está clara: se restringe ao rito do impeachment e impede votação secreta do plenário.

Molon rebateu a tese de Cunha de que a manifestação do Judiciário interfere nas eleições das comissões permanentes da Câmara. "Não há por que dizer que paralisa a Câmara", afirmou.

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Molon foi um dos três deputados a acompanhar Cunha na reunião e alegou que só se juntou ao grupo para marcar posição contra o peemedebista.

Para ele, o presidente da Câmara veio discutir dúvidas pessoais e tentar pressionar a Corte.

Na avaliação do líder da Rede, a decisão do STF está clara: se restringe ao rito do impeachment e impede votação secreta do plenário.

Molon rebateu a tese de Cunha de que a manifestação do Judiciário interfere nas eleições das comissões permanentes da Câmara. "Não há por que dizer que paralisa a Câmara", afirmou.

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