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Moan diz que "sem dúvida nenhuma" comparecerá à CPI do Carf

Presidente da Anfavea é um dos vários executivos que tiveram os requerimentos de convocação para depor na CPI aprovados hoje

A justificativa para chamar executivos como Luiz Moan é de suposta participação do esquema investigado na Operação Zelotes (Antonio Cruz/Abr)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de junho de 2015 às 18h48.

Brasília - O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores ( Anfavea ), Luiz Moan, afirmou nesta terça-feira, 23, que ficou "surpreso" com a convocação para depor na CPI do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, ligado ao Ministério da Fazenda), mas que, "sem dúvida nenhuma", irá comparecer ao colegiado, que apura irregularidades no órgão.

"Foi com surpresa que eu recebi a notícia, até porque, não temos nenhuma relação com o Carf. Mas, sem dúvida nenhuma, irei comparecer", disse. Moan afirmou que se apresentará "com toda tranquilidade" para falar na CPI quando a data for marcada. Como se trata de uma convocação, o comparecimento é obrigatório.

O presidente da Anfavea é um dos vários executivos do ramo automobilístico, do sistema bancário e da área da comunicação que tiveram os requerimentos de convocação para depor na CPI aprovados nesta terça-feira, 23.

Além dele, no setor automotivo foram convocados dirigentes das montadoras Ford e da Mitsubishi.

A justificativa para chamá-los é de que essas empresas teriam participado do esquema investigado na Operação Zelotes, desencadeada em março pela Polícia Federal.

Essa operação descobriu fraudes bilionárias em favor de grandes empresas. Nas apurações iniciais, a polícia identificou perdas de cerca de R$ 6 bilhões para a Receita Federal.

A declaração de Moan foi dada após o executivo participar de uma reunião com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Segundo o executivo, a convocação para a CPI não foi tratado entre os dois.

"Nós viemos fazer um relato sobre a conjuntura do setor automotivo", disse.

O presidente da Anfavea afirmou que o setor está fazendo um "esforço máximo" para preservar os investimentos e o nível de empregos, mas que, diante da atual situação econômica, este ano haverá uma queda no mercado de 20,6% e da produção em torno de 19%. Ele também afirmou que cerca de 30 mil funcionários do setor não estão trabalhando e que esse número "dá o retrato da dificuldade que o setor está passando".

Moan, porém, se mostrou otimista com o Plano Nacional de Exportações que será lançado nesta quarta-feira, 24, pelo governo para estimular e desburocratizar as exportações.

"Nós, da Anfavea, estamos trabalhando juntos com MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) neste pacote e temos certeza de que será um sucesso", disse.

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Brasília - O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores ( Anfavea ), Luiz Moan, afirmou nesta terça-feira, 23, que ficou "surpreso" com a convocação para depor na CPI do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, ligado ao Ministério da Fazenda), mas que, "sem dúvida nenhuma", irá comparecer ao colegiado, que apura irregularidades no órgão.

"Foi com surpresa que eu recebi a notícia, até porque, não temos nenhuma relação com o Carf. Mas, sem dúvida nenhuma, irei comparecer", disse. Moan afirmou que se apresentará "com toda tranquilidade" para falar na CPI quando a data for marcada. Como se trata de uma convocação, o comparecimento é obrigatório.

O presidente da Anfavea é um dos vários executivos do ramo automobilístico, do sistema bancário e da área da comunicação que tiveram os requerimentos de convocação para depor na CPI aprovados nesta terça-feira, 23.

Além dele, no setor automotivo foram convocados dirigentes das montadoras Ford e da Mitsubishi.

A justificativa para chamá-los é de que essas empresas teriam participado do esquema investigado na Operação Zelotes, desencadeada em março pela Polícia Federal.

Essa operação descobriu fraudes bilionárias em favor de grandes empresas. Nas apurações iniciais, a polícia identificou perdas de cerca de R$ 6 bilhões para a Receita Federal.

A declaração de Moan foi dada após o executivo participar de uma reunião com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Segundo o executivo, a convocação para a CPI não foi tratado entre os dois.

"Nós viemos fazer um relato sobre a conjuntura do setor automotivo", disse.

O presidente da Anfavea afirmou que o setor está fazendo um "esforço máximo" para preservar os investimentos e o nível de empregos, mas que, diante da atual situação econômica, este ano haverá uma queda no mercado de 20,6% e da produção em torno de 19%. Ele também afirmou que cerca de 30 mil funcionários do setor não estão trabalhando e que esse número "dá o retrato da dificuldade que o setor está passando".

Moan, porém, se mostrou otimista com o Plano Nacional de Exportações que será lançado nesta quarta-feira, 24, pelo governo para estimular e desburocratizar as exportações.

"Nós, da Anfavea, estamos trabalhando juntos com MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) neste pacote e temos certeza de que será um sucesso", disse.

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