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Missão empresarial antecederá visita de Dilma à China

Cerca de 300 empresários brasileiros deverão ir ao país para incentivar o comércio entre os países

A presidente Dilma Rousseff visita a China no próximo dia 11 (Antonio Cruz/Agência Brasil)

A presidente Dilma Rousseff visita a China no próximo dia 11 (Antonio Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 30 de março de 2011 às 18h32.

Brasília – A chegada da presidene Dilma Rousseff à China, no próximo dia 11, será antecedida por uma missão de cerca de 300 empresários brasileiros de vários setores. O objetivo é mostrar que o Brasil tem produtos de qualidade para vender aos chineses.

Dilma ficará na China até o dia 15 de abril. Antes, no período de 7 a 9 de abril, a missão empresarial participa de eventos em Hong Kong. Para o governo brasileiro, as oportunidades oferecidas pelos chineses são diversas.

O diretor do Departamento de Promoção Comercial do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Norton Rapesta, afirmou que o Brasil e a China podem ampliar as parcerias comerciais em setores, como moda, alimentação, tecnologia, infraestrutura e energia.

“Essa visita da presidente é mais um esforço para ampliar os contatos econômicos e comerciais com a China. É uma oportunidade para mostrar que o Brasil tem produtos de qualidade, produtos com alto valor tecnológico e alto valor agregado”, disse o diplomata.

O mercado chinês, ressaltou o embaixador, é de difícil acesso aos empresários brasileiros por causa do desconhecimento das regras por parte deles e também devido a dificuldade com a língua, o mandarim. Segundo ele, o ideal é trabalhar para resolver os “gargalos” e, assim, conquistar o espaço no mercado.

“Quando as empresas brasileiras conhecerem melhor os gargalos de logística que tem no comércio e eles [esses gargalos] forem sendo suplantados e houver uma melhor capacidade exportadora para esse mercado longínquo [a China], os resultados vão aparecer”, afirmou Rapesta.

Na visita à China, Dilma encerrará o Fórum Empresarial Brasil-China na presença de cerca de 600 pessoas. Para os empresários brasileiros, o mercado chinês é fundamental, mas eles também cobram limites para as importações oriundas do país.

Durante a viagem, devem ser negociados acordos nas áreas de investimentos em energia, mineração e agricultura, além de ciência, tecnologia e inovação, assim como parcerias na área social. Alguns textos estão em fase de elaboração, como os que envolvem parcerias na cooperação de defesa, nanotecnologia, recursos hídricos, ampliação na concessão de bolsas de estudo e turismo.

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