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Ministros defendem estratégia ampla para defesa cibernética

Amorim, Elito e o ministro Antonio Patriota participaram de audiência pública da Comissão de Relações Exteriores do Senado sobre as denúncias de espionagem

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2013 às 19h27.

Brasília – Os ministros Celso Amorim (Defesa) e José Elito Siqueira (Gabinete de Segurança Institucional) defenderam hoje (10) a adoção de uma estratégia ampla no esforço de garantir a segurança do sistema cibernético no país.

Amorim ressaltou que é necessário utilizar instrumentos nacionais em busca da proteção. Mas foi categórico: “Nenhum país poderá ter um escudo completo, nem os Estados Unidos”.

“Nossa estratégia terá de envolver elementos de aumento da defesa cibernética utilizando instrumentos nacionais, do contrário, a gente vai ter uma ilusão de proteção”, disse Amorim, no Senado. “Temos uma razoável capacidade de proteção. Não há ferramentas nacionais desenvolvidas. É um processo global”, disse.

Para Amorim, os mecanismos de aperfeiçoamento de segurança passam por uma tecnologia inteiramente nacional e também pela formação de profissionais para a área. Ele disse ainda que é necessário distinguir os processos de defesa “cibernética e criminal”, pois envolvem ações distintas e legislação também diferente. “É uma estratégica complexa”.

Elito defendeu a adoção de medidas em nível nacional, mas com enfoque principalmente nas áreas mais estratégicas e sensíveis. “Não podemos prevenir situações extraordinárias”, reconheceu. “Não podemos fazer um plano de segurança adequada, sem um serviço de inteligência integrado.”

Amorim, Elito e o ministro Antonio Patriota (Relações Exteriores) participaram de audiência pública da Comissão de Relações Exteriores do Senado sobre as denúncias de espionagem a cidadãos brasileiros por agências norte-americanas.

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Brasília – Os ministros Celso Amorim (Defesa) e José Elito Siqueira (Gabinete de Segurança Institucional) defenderam hoje (10) a adoção de uma estratégia ampla no esforço de garantir a segurança do sistema cibernético no país.

Amorim ressaltou que é necessário utilizar instrumentos nacionais em busca da proteção. Mas foi categórico: “Nenhum país poderá ter um escudo completo, nem os Estados Unidos”.

“Nossa estratégia terá de envolver elementos de aumento da defesa cibernética utilizando instrumentos nacionais, do contrário, a gente vai ter uma ilusão de proteção”, disse Amorim, no Senado. “Temos uma razoável capacidade de proteção. Não há ferramentas nacionais desenvolvidas. É um processo global”, disse.

Para Amorim, os mecanismos de aperfeiçoamento de segurança passam por uma tecnologia inteiramente nacional e também pela formação de profissionais para a área. Ele disse ainda que é necessário distinguir os processos de defesa “cibernética e criminal”, pois envolvem ações distintas e legislação também diferente. “É uma estratégica complexa”.

Elito defendeu a adoção de medidas em nível nacional, mas com enfoque principalmente nas áreas mais estratégicas e sensíveis. “Não podemos prevenir situações extraordinárias”, reconheceu. “Não podemos fazer um plano de segurança adequada, sem um serviço de inteligência integrado.”

Amorim, Elito e o ministro Antonio Patriota (Relações Exteriores) participaram de audiência pública da Comissão de Relações Exteriores do Senado sobre as denúncias de espionagem a cidadãos brasileiros por agências norte-americanas.

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