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Ministros bolivianos virão ao Brasil para falar sobre Molina

Três ministros bolivianos viajaram para Brasília com objetivo de analisar o caso do senador opositor Roger Molina, que fugiu da embaixada brasileira em La Paz


	Senador boliviano Roger Pinto Molina:  funcionários bolivianos se reunirão na tarde de hoje com ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Senador boliviano Roger Pinto Molina:  funcionários bolivianos se reunirão na tarde de hoje com ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2013 às 11h41.

La Paz - Com objetivo de analisar o caso do senador opositor Roger Pinto, que fugiu da embaixada brasileira em La Paz há duas semanas, três ministros bolivianos viajaram nesta sexta-feira para Brasília, informaram fontes oficiais.

Os ministros de Governo, Carlos Romero, da Justiça, Cecilia Ayllón, e da Transparência e Luta contra a Corrupção, Nardy Suxo, viajaram ainda durante a madrugada para o Brasil.

Os funcionários bolivianos se reunirão na tarde de hoje com ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e com o advogado-geral da União, Luis Inácio Adams.

Roger Pinto saiu da embaixada em La Paz, onde permaneceu como refugiado por 15 meses, em 23 de agosto, e no dia seguinte cruzou a fronteira sem o necessário salvo-conduto boliviano e com ajuda de funcionários brasileiros.

O fato provocou uma crise diplomática entre os dois países, embora o presidente boliviano, Evo Morales, considerou o incidente superado após se reunir na semana passada com a presidente Dilma Rousseff.

O senador opositor assegura que é um perseguido político por ter denunciado supostos vínculos de funcionários bolivianos com o narcotráfico, mas o Executivo rejeita a acusação e argumenta que o senador tem contas pendentes com a Justiça por corrupção.

O advogado brasileiro do senador, Fernando Tiburcio, disse ontem que o envio da comissão boliviana torna o caso político e não jurídico.

"Não temos preocupação com a chegada dessa missão de alto nível, pois isso só confirma que o assunto é tratado de maneira política, pois há três ministros no grupo, além de integrantes do Ministério Público", disse Tiburcio.

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