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Ministro se demite e Braga deve ser o próximo, dizem fontes

O ministro da Secretaria dos Portos pediu demissão e o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, também peemedebista, deve fazer o mesmo, dizem fontes

O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga (Ueslei Marcelino/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de abril de 2016 às 20h52.

Brasília  - O ministro da Secretaria dos Portos, Helder Barbalho ( PMDB ), pediu demissão do cargo, e o ministro de Minas e Energia , Eduardo Braga, também peemedebista, deve fazer o mesmo na quarta-feira, disseram à Reuters fontes a par do assunto. Segundo uma fonte governista, Barbalho apresentou seu pedido a Dilma na noite de segunda-feira.

A presidente teria aceitado, segundo essa fonte, e a data da saída será definida por ela.

Na conversa, segundo duas outras fontes, uma do governo e outra do PMDB, Barbalho teria dito que, após a decisão da Câmara dos Deputados no domingo de aprovar a abertura do processo de impeachment contra Dilma, vai seguir a determinação do seu partido de desembarcar do governo.

A pressão do PMDB também tem surtido efeito em Braga, que na segunda reuniu-se com a presidente e colocou seu cargo à disposição, de acordo uma fonte com conhecimento sobre as conversas.

Na ocasião, Dilma pediu que o ministro permanecesse no cargo e Braga aceitou, apesar de mal estar com a bancada de seu Estado, Amazonas, que votou majoritariamente a favor da abertura do processo de impeachment contra a presidente.

No decorrer desta terça, no entanto, a certeza de Braga prometida a Dilma passou a perder a força. O titular de Minas e Energia deve ter uma outra conversa com a presidente na quarta-feira, para tratar novamente de sua saída do comando do ministério.

"O viés mudou nas últimas horas. Agora é de saída (de Braga)", disse uma fonte próxima ao ministro. "A pressão do PMDB é muito forte, vide o que aconteceu com o Helder Barbalho", acrescentou essa mesma fonte.

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A presidente teria aceitado, segundo essa fonte, e a data da saída será definida por ela.

Na conversa, segundo duas outras fontes, uma do governo e outra do PMDB, Barbalho teria dito que, após a decisão da Câmara dos Deputados no domingo de aprovar a abertura do processo de impeachment contra Dilma, vai seguir a determinação do seu partido de desembarcar do governo.

A pressão do PMDB também tem surtido efeito em Braga, que na segunda reuniu-se com a presidente e colocou seu cargo à disposição, de acordo uma fonte com conhecimento sobre as conversas.

Na ocasião, Dilma pediu que o ministro permanecesse no cargo e Braga aceitou, apesar de mal estar com a bancada de seu Estado, Amazonas, que votou majoritariamente a favor da abertura do processo de impeachment contra a presidente.

No decorrer desta terça, no entanto, a certeza de Braga prometida a Dilma passou a perder a força. O titular de Minas e Energia deve ter uma outra conversa com a presidente na quarta-feira, para tratar novamente de sua saída do comando do ministério.

"O viés mudou nas últimas horas. Agora é de saída (de Braga)", disse uma fonte próxima ao ministro. "A pressão do PMDB é muito forte, vide o que aconteceu com o Helder Barbalho", acrescentou essa mesma fonte.

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