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Ministro do Trabalho diz que governo pretende acabar com saque-aniversário do FGTS

O saque-aniversário permite ao trabalhador sacar parte da parcela da conta do FGTS, anualmente, no seu mês de aniversário

FGTS: desde o fim de 2019, quando o saque-aniversário foi instituído, até o último mês de dezembro, mais de 28,6 milhões de trabalhadores aderiram à modalidade (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de janeiro de 2023 às 17h52.

Última atualização em 4 de janeiro de 2023 às 18h02.

O novo ministro do Trabalho, Luiz Marinho, afirmou que o governo Lula pretende acabar com o saque-aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A declaração foi feita em entrevista ao jornal O Globo.

O saque-aniversário permite ao trabalhador sacar parte da parcela da conta do FGTS, anualmente, no seu mês de aniversário.

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Desde o fim de 2019, quando o saque-aniversário foi instituído, até o último mês de dezembro, mais de 28,6 milhões de trabalhadores aderiram à modalidade. Quem não optar pelo serviço permanece na sistemática padrão, que é o saque-rescisão.

Os trabalhadores que aderem ao saque-aniversário, se forem demitidos, têm direito apenas ao valor da multa rescisória e não podem sacar o valor integral do FGTS.

Segundo Marinho, a modalidade descaracteriza a função do fundo de socorrer o cidadão no momento de desemprego. O ministro não informou quando o governo pretende acabar com o saque-aniversário.

Na mesma entrevista, Marinho, que também esteve à frente do Ministério de Trabalho entre 2005 e 2007, afirmou que não há razão para temor, já que todas as medidas que irá propor serão negociadas com trabalhadores e também com empresários.

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