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Ministro diz que Copa não terá protestos violentos

Segundo Gilberto Carvalho, as forças estaduais "estão preparadas" caso haja protestos durante as partidas


	Policiais deêm manifestantes em protesto contra a Copa do Mundo no Brasil, em São Paulo
 (Paulo Whitaker/Reuters)

Policiais deêm manifestantes em protesto contra a Copa do Mundo no Brasil, em São Paulo (Paulo Whitaker/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 24 de abril de 2014 às 21h04.

São Paulo - O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, afirmou nesta quinta-feira, 24, durante o evento Diálogos do Governo Federal com a Sociedade Civil, em São Paulo, que não espera manifestações violentas durante a Copa do Mundo.

Ainda de acordo com ele, as forças estaduais "estão preparadas" caso haja protestos durante as partidas, mas não está descartada a presença da Força Nacional de Segurança. "Nós temos como força suplementar e de apoio as Forças Armadas e a Força Nacional. Esperamos que as forças estaduais deem conta. Entendemos que a índole do povo brasileiro é de luta pacífica e democrática", disse.

O evento, que ocorreu na Casa de Portugal, na Liberdade, região central da capital paulista, também teve a participação de Julio Semeghini, secretário estadual de Planejamento e Gestão, e da prefeita em exercício, Nádia Campeão. Semeghini afirmou que o governo do Estado está alinhado com o governo federal para garantir a segurança no Mundial.

O ministro Gilberto Carvalho também admitiu que o governo federal demorou para dialogar com a sociedade sobre como o dinheiro público está sendo usado no evento. "Nós temos essa autocrítica. Demoramos para fazer esse diálogo, tenho de reconhecer isso."

Durante a palestra, cerca de 20 manifestantes contrários à Copa do Mundo gritaram palavras de ordem no saguão. Para Rafael Padial, do grupo Território Livre, o evento foi "para fornecer dados aos burocratas ligados ao governo" e que as manifestações acontecem porque "a Copa acelera todas as contradições do Brasil".

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