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Ministro de Dilma será relator de CPI da Petrobras na Câmara

Comissão que investigará as denúncias de irregularidade na estatal terá como relator o deputado Luiz Sérgio

Luiz Sérgio: após deixar a Secretaria de Relações Institucionais, ele comandou o Ministério da Pesca até 2012 (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2015 às 15h02.

São Paulo - O deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), ministro de Relações Institucionais no início do primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff, foi indicado pelo PT como relator da CPI da Petrobras, que será instalada na quinta-feira na Câmara dos Deputados, disse a liderança do PT na Casa.

A comissão, que investigará as denúncias de irregularidade na estatal apuradas pela operação Lava Jato, da Polícia Federal, deve ter a presidência do deputado Hugo Motta (PMDB-PB), indicado pelo seu partido para presidir a comissão.

Assim como as duas CPIs que investigaram a Petrobras no ano passado --uma exclusiva no Senado e outra mista, composta por deputados e senadores-- a nova CPI da Petrobras terá um presidente peemedebista e um relator petista.

Luiz Sérgio, de 56 anos, assumiu a articulação política de Dilma no início de seu primeiro mandato em 2011, mas deixou o cargo meses depois em meio a críticas de que não tinha autonomia para tratar dos pedidos dos aliados, o que o levou a ser apelidado de "garçom" por membros da base, pois apenas levava os pedidos ao Executivo.

Após deixar a Secretaria de Relações Institucionais, comandou o Ministério da Pesca até 2012.

Motta, por sua vez, tem 25 anos e está em seu segundo mandato como deputado federal, ambos pelo PMDB.

A CPI da Petrobras deverá investigar denúncias já levantadas pela operação Lava Jato, da Polícia Federal, que apontam para um esquema de corrupção na estatal, com formação de cartel por empreiteiras, contratação de obras com sobrepreço e pagamento de propinas a diretores, operadores do esquema, partidos e políticos.

No total, 39 pessoas já respondem a processo na Justiça Federal do Paraná acusadas de envolvimento no esquema, Entre elas dois ex-diretores da Petrobras --Paulo Roberto Costa, da diretoria de Abastecimento, e Nestor Cerveró, da área internacional--, além de 23 pessoas ligadas a seis das maiores empreiteiras do país.

A Procuradoria-Geral da República também montou uma força-tarefa para analisar o envolvimento de políticos com mandato no esquema e que, portanto, só podem ser julgados pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

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A comissão, que investigará as denúncias de irregularidade na estatal apuradas pela operação Lava Jato, da Polícia Federal, deve ter a presidência do deputado Hugo Motta (PMDB-PB), indicado pelo seu partido para presidir a comissão.

Assim como as duas CPIs que investigaram a Petrobras no ano passado --uma exclusiva no Senado e outra mista, composta por deputados e senadores-- a nova CPI da Petrobras terá um presidente peemedebista e um relator petista.

Luiz Sérgio, de 56 anos, assumiu a articulação política de Dilma no início de seu primeiro mandato em 2011, mas deixou o cargo meses depois em meio a críticas de que não tinha autonomia para tratar dos pedidos dos aliados, o que o levou a ser apelidado de "garçom" por membros da base, pois apenas levava os pedidos ao Executivo.

Após deixar a Secretaria de Relações Institucionais, comandou o Ministério da Pesca até 2012.

Motta, por sua vez, tem 25 anos e está em seu segundo mandato como deputado federal, ambos pelo PMDB.

A CPI da Petrobras deverá investigar denúncias já levantadas pela operação Lava Jato, da Polícia Federal, que apontam para um esquema de corrupção na estatal, com formação de cartel por empreiteiras, contratação de obras com sobrepreço e pagamento de propinas a diretores, operadores do esquema, partidos e políticos.

No total, 39 pessoas já respondem a processo na Justiça Federal do Paraná acusadas de envolvimento no esquema, Entre elas dois ex-diretores da Petrobras --Paulo Roberto Costa, da diretoria de Abastecimento, e Nestor Cerveró, da área internacional--, além de 23 pessoas ligadas a seis das maiores empreiteiras do país.

A Procuradoria-Geral da República também montou uma força-tarefa para analisar o envolvimento de políticos com mandato no esquema e que, portanto, só podem ser julgados pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

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