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Ministro da Justiça diz ser contrário a passaporte da vacina de viajantes

A declaração está em linha com o pensamento do presidente Jair Bolsonaro, mas contraria uma recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária

Anderson Torres: Apesar de ter externado sua posição, o ministro destacou que o governo ainda não decidiu sobre a reabertura de fronteiras (Isac Nóbrega/PR/Flickr)

Anderson Torres: Apesar de ter externado sua posição, o ministro destacou que o governo ainda não decidiu sobre a reabertura de fronteiras (Isac Nóbrega/PR/Flickr)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de novembro de 2021 às 21h36.

Enquanto o mundo discute a possibilidade de uma quarta onda de covid-19, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, disse nesta quinta-feira, 25, que é contrário à cobrança de comprovantes de vacinação contra o novo coronavírus nas fronteiras brasileiras.

A declaração está em linha com o pensamento do presidente Jair Bolsonaro, mas contraria uma recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Em 12 de novembro, o órgão enviou à Casa Civil notas técnicas sobre a entrada de viajantes ao Brasil: propôs a abertura das fronteiras para aqueles que comprovarem a vacinação e quarentena de cinco dias para os não imunizados.

"Não precisa. A vacina não impede a transmissão da doença", declarou hoje o ministro a jornalistas, na porta do Palácio da Justiça. A vacinação, no entanto, reduz a possibilidade de contágio e, consequentemente, a transmissibilidade da covid-19.

Apesar de ter externado sua posição, Anderson Torres destacou que o governo ainda não decidiu sobre a reabertura de fronteiras. "Não tem nada decidido. É uma posição de governo e estou falando do meu ministério", disse o ministro nesta tarde.

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