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Ministro da Justiça diz que serão feitos 50 novos pedidos de prisão

Flávio Dino afirmou que alvos incluem pessoas que não foram presas em flagrante e financiadores

 (Leandro Fonseca/Exame)

(Leandro Fonseca/Exame)

AO

Agência O Globo

Publicado em 10 de janeiro de 2023 às 14h27.

Última atualização em 10 de janeiro de 2023 às 14h37.

O ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou nesta terça-feira que serão feitos 50 novos pedidos de prisão de pessoas envolvidas em atos terroristas em Brasília, no domingo. De acordo com Dino, o pedido inclui tanto pessoas que participaram diretamente dos atos, mas não foram presas em flagrante, quanto quem auxiliou na organização e no financiamento.

"Temos pedidos de prisão que vão se referir a pessoas que estavam presentes, por exemplo, destruindo plenário da Câmara, do Senado, do Supremo e não foram presos em flagrante. Haverá, portanto, pedidos de prisão relativos a eles. E nós temos já pedidos relativos a pessoas que não vieram a Brasília mas participaram do itinerário criminoso. São organizadores, financiadores, que nós já identificamos, e vão levar a esses pedidos de prisão, de instauração de inquérito, de busca e apreensão, aquilo que a legislação prevê", afirmou Dino, em entrevista à GloboNews.

Segundo o ministro, parte dos pedidos deverá ser de prisão temporária (de cinco dias, prorrogáveis) e outra parte de prisão preventiva (sem prazo para terminar, mas que precisa ser reavaliada a cada 90 dias).

"Depende de casa caso. É um exame feito pelo delegado, não é um exame que me cabe. Eu diria assim, em linhas gerais, aquelas pessoas que praticaram mais violência tendem a ter o pedido de prisão preventiva, e aquelas pessoas em que há uma relação menos imediata com os eventos, tendencialmente, eu diria que os delegados deverão pedir prisões temporárias".

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