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Ministro da Educação marca agendas antes de deixar cargo

Mendonça Filho retende se desincompatibilizar para concorrer às eleições de outubro

Mendonça Filho: enquanto ainda será ministro, ele entregará no Conselho Nacional de Educação a Base Nacional Comum Curricular do Ensino Médio (Antonio Cruz/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de março de 2018 às 16h40.

Brasília - Depois de dizer que hoje participou de sua última cerimônia como ministro da Educação no Palácio do Planalto, Mendonça Filho afirmou nesta quarta-feira, 28, que prepara mais duas agendas até o próximo dia 5, quando pretende se desincompatibilizar para concorrer às eleições de outubro, e negou que essas ações sejam campanha antecipada. "Não é pré-campanha, não", disse, depois da solenidade em que anunciou a liberação de recursos para um programa de alfabetização.

Segundo Mendonça, até a semana que vem, enquanto ainda será ministro, ele entregará no Conselho Nacional de Educação a Base Nacional Comum Curricular do Ensino Médio e também publicará uma portaria sobre o curso de Medicina. O ministro, no entanto, não quis dar detalhes sobre as medidas. "Não vou antecipar".

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Mendonça afirmou que sua saída é um afastamento "já programado" e que, até o dia 5, deve entregar ao presidente Michel Temer uma carta de sua saída, com uma espécie de prestação de contas. "Até o dia 5, eu vou apresentar uma carta de agradecimento e de certa forma prestando contas do nosso legado", disse.

Sucessão

Mendonça evitou comentar sobre possíveis nomes para o seu sucessor e disse que "indicação de ministro não cabe a ministro" já que o cargo é de livre escolha do presidente da República. "Se o presidente me pedir opinião, eu vou opinar. Mas eu peço desculpas para vocês que essa opinião não será pública", afirmou.

Mendonça lembrou a aliança que tem com outros políticos de Pernambuco e disse que ainda não decidiu para que cargo vai concorrer em outubro. "Cogito disputar mais um mandato de deputado ou o governo", afirmou, ressaltando que essa decisão ainda será "tomada em conjunto" e provavelmente no fim de abril ou primeira quinzena de maio. "Depende de uma realidade local, estadual. Faço parte de um bloco de oposição. Essa escolha dependerá de uma articulação de vários políticos", declarou.

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