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Ministro contrata instituto de filiados do PMDB

Antônio Andrade (PMDB-MG) contratou por R$ 5,5 milhões, sem licitação, entidade de aliados políticos para realizar concurso público na pasta


	O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade: a pasta informou que optou por essa modalidade porque "não haveria tempo hábil para licitação"
 (Elza Fiuza/ABr)

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade: a pasta informou que optou por essa modalidade porque "não haveria tempo hábil para licitação" (Elza Fiuza/ABr)

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Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2013 às 10h12.

Brasília - O ministro da Agricultura, Antônio Andrade (PMDB-MG), contratou por R$ 5,5 milhões, sem licitação, entidade de aliados políticos para realizar concurso público na pasta. O contrato será o primeiro de grande porte do Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial (Idecan), com sede em Muriaé (MG) e dirigido por correligionários de Andrade.

O Idecan é presidido por Marlene Maria Paiva, filiada ao PMDB mineiro. A entidade opera em parceria e funciona no mesmo endereço da Consulplan, que é subcontratada para organizar e desenvolver as seleções.

O presidente da empresa, Elder Dala Paula Abreu, se filiou ao PMDB em 2011, a convite do ministro, que ofereceu uma festa de boas-vindas ao empresário, pré-candidato a deputado federal.

A sede das empresas foi palco do Encontro do PMDB na Zona da Mata Mineira neste ano, prestigiado por Andrade, que posou para fotos e discursou ao lado do empresário.

O contrato com a Idecan foi publicado ontem no Diário Oficial da União (DOU). O ministério informa que a dispensa de concorrência está respaldada em dispositivo da Lei de Licitações que diz ser possível pular essa etapa em caso de contratação de instituição de pesquisa, ensino ou desenvolvimento institucional, ou de instituição dedicada à recuperação social do preso, desde que seja de inquestionável reputação ético-profissional e não tenha fins lucrativos. A pasta informou que optou por essa modalidade porque "não haveria tempo hábil para licitação."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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