Exame logo 55 anos
Remy Sharp
Acompanhe:

Ministério Público Eleitoral pede cassação da chapa Dilma-Temer

Para Nicolao Dino, vice-procurador-geral eleitoral, houve relação do setor empresarial com os partidos eleitorais em "troca de benefícios monetarizados"

Modo escuro

Continua após a publicidade
Chapa Dilma-Temer: o vice-procurador-geral eleitoral pediu a cassação da chapa (Ueslei Marcelino/ Reuters/Reuters)

Chapa Dilma-Temer: o vice-procurador-geral eleitoral pediu a cassação da chapa (Ueslei Marcelino/ Reuters/Reuters)

A
Agência Brasil

Publicado em 6 de junho de 2017 às, 21h48.

O vice-procurador-geral eleitoral, Nicolao Dino, defendeu durante a sessão de julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a cassação como um todo da chapa Dilma-Temer por haver fatos e provas que que configuram ter havido abuso de poder econômico na campanha presidencial de 2014.

Segundo Dino, há também indícios de "fabuloso" uso de uma empresa pública, no caso a Petrobras, para repassar recusos a partidos por meio de empreiteiras.

Para o representante do Ministério Público Eleitoral (MPE), foram gastos na campanha da chapa vencedora do pleito presidencial de 2014 um total de R$ 105 milhões, e não apenas os R$ 70 milhões declarados na prestação de contas.

Para Dino, houve uma "espúria relação do setor empresarial com os partidos eleitorais, troca de benefícios vultosamente monetarizados".

O vice-procurador-geral eleitoral negou todas as preliminares apresentadas pelas defesas e pediu a cassação da chapa.

Apesar de pedir a condenação da chapa como um todo, Nicolao Dino propôs a pena de perda de direitos políticos apenas para a ex-presidenta Dilma, por responsabilidade, mas não para o presidente Michel Temer.

Lava Jato

De acordo o representante do MPE, há fatos que provam que PT, PMDB e PP praticaram abuso de poder conforme provas documentais, testemunhos e os dados compartilhados da força-tarefa da Operação Lava Jato.

Ao citar a doação de campanha da cervejaria Petrópolis, o procurador disse que a chapa Dilma-Temer usou não apenas de caixa 2, mas também "barriga de aluguel" e de "caixa 3".

"Há outros fatos que estão documentados no processo que configuram abuso de poder econômico com a cervejaria de Petrópolis, que repassou dinheiro oriundo da Odebrecht. Houve terceirização de caixa 2, caixa 3 ou barriga de aluguel, com objetivo de burlar a fiscalização eleitoral".

Últimas Notícias

Ver mais
Maceió: cientistas alertam há 10 anos para risco; ruína é iminente

Brasil

Maceió: cientistas alertam há 10 anos para risco; ruína é iminente

Há 3 horas

Lula afirma que o Brasil vai participar da Opep+

Brasil

Lula afirma que o Brasil vai participar da Opep+

Há 4 horas

Salário mínimo 2024: qual o valor previsto e quando começa a valer?

Brasil

Salário mínimo 2024: qual o valor previsto e quando começa a valer?

Há 19 horas

Metrô de SP pede indenização milionária a sindicato por causa de greve

Brasil

Metrô de SP pede indenização milionária a sindicato por causa de greve

Há 19 horas

Continua após a publicidade
icon

Branded contents

Ver mais

Conteúdos de marca produzidos pelo time de EXAME Solutions

Com copos de plástico reciclado coletado no litoral brasileiro, Corona estreia no Primavera Sound

Com copos de plástico reciclado coletado no litoral brasileiro, Corona estreia no Primavera Sound

Com itens personalizados, Tramontina usa expertise para aproveitar alta dos presentes de fim de ano

Com itens personalizados, Tramontina usa expertise para aproveitar alta dos presentes de fim de ano

Suvinil investe para criar embalagens e produtos mais sustentáveis

Suvinil investe para criar embalagens e produtos mais sustentáveis

Inovação em nuvem e IA: a aposta da Huawei Cloud para o Brasil

Inovação em nuvem e IA: a aposta da Huawei Cloud para o Brasil

Exame.com

Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.

Leia mais