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Ministério Público arquiva análise de viagens de Doria

O promotor que analisou o pedido de representação feito pelo PT disse que "nada demonstra atitude arbitrária, nem indícios de dolo ou má-fé"

O documento informa, conforme levantamento apresentado pela defesa, que todas as despesas são custeadas pelo prefeito (Adriano Machado/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de novembro de 2017 às 09h02.

O Ministério Público de São Paulo arquivou a representação do Partido dos Trabalhadores em relação às viagens do prefeito João Doria (PSDB). Na decisão, o promotor Marcelo Milani ressalta que "nada demonstra atitude arbitrária, nem indícios de dolo ou má-fé".

O documento informa, conforme levantamento apresentado pela defesa, que todas as despesas são custeadas pelo prefeito. O promotor esclarece que a agenda de Doria deve ser pública e fiscalizada, mas o chefe do Executivo é agente político, com jornada diferenciada, uma vez que "é prefeito em todos os momentos".

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Com diagnóstico de que precisa melhorar a imagem entre os paulistanos, de olho em 2018, Doria afirmou que vai reduzir o ritmo de viagens pelo Brasil e que deve "focar na periferia" nos próximos meses.

Doria ainda tem cinco viagens nos próximos dois meses para o Norte e o Nordeste, e pretende cumpri-las. Mas deixará de buscar novas saídas até o fim de ano. O alto número de deslocamentos - o prefeito viajou, na média, em um de cada cinco dias de seu mandato - também é alvo de críticas.

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