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Ministério prorroga permanência da Força Nacional no RN

Tropas da Força Nacional vão permanecer no estado por mais 60 dias, a pedido do governo

Força Nacional: soldados estão fazendo policiamento ostensivo junto com a PM desde setembro do ano passado (Antônio Cruz/ABr)

Força Nacional: soldados estão fazendo policiamento ostensivo junto com a PM desde setembro do ano passado (Antônio Cruz/ABr)

AB

Agência Brasil

Publicado em 9 de janeiro de 2017 às 13h21.

A pedido do governo do Rio Grande do Norte, o Ministério da Justiça e Cidadania autorizou a prorrogação da permanência da Força Nacional de Segurança Pública por mais 60 dias.

Presente no estado desde o começo de setembro de 2016, a tropa especial vêm atuando junto com a Polícia Militar em ações de policiamento ostensivo.

A prorrogação foi solicitada pelo governador Robinson Faria, em ofício enviado ao Ministério da Justiça, em outubro de 2016. Segundo o governador potiguar, as equipes ainda são necessárias para preservar a ordem e garantir a segurança pública.

Segundo portaria publicada hoje (9), no Diário Oficial da União, o número de profissionais obedecerá ao planejamento definido pelas autoridades estaduais.

A presença da Força Nacional no estado foi solicitada pelo governador Robinson Faria, em agosto de 2016, e autorizada pelo ministério em setembro do mesmo ano.

O pedido estadual foi motivado pelo agravamento da situação da segurança pública. Em março de 2015, o governo potiguar decretou estado de calamidade pública no sistema penitenciário.

Em julho de 2016, grupos criminosos passaram a organizar uma série de ataques à ônibus e prédios públicos.

Esta semana, as rebeliões, brigas e assassinatos de pelo menos 95 presos em Manaus (AM) e Boa Vista (RR) colocou em alerta autoridades federais e estaduais que temiam que as ações organizadas por facções criminosas dentro de presídios se alastrassem para outras unidades da federação.

O ministro Alexandre de Moraes e secretários estaduais de segurança pública vão se reunir em Brasília, no próximo dia 17, para discutir medidas para enfrentar a violência.

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