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Ministério do Trabalho está sem comando após operação da PF

Ação deflagrada pela PF nesta manhã trata-se da 3ª fase da Registro Espúrio resultou no afastamento do ministro Helton Yomura

Com o afastamento de Helton Yomura autorizado pelo STF, o Ministério do Trabalho está sem comando direto imediato (Wilson Dias/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de julho de 2018 às 10h25.

Brasília - Com o afastamento de Helton Yomura autorizado pelo Supremo Tribunal Federal ( STF ) após investigação de um esquema ilegal de registros sindicais, o Ministério do Trabalho está sem comando direto imediato porque o posto de secretário executivo também está vazio, já que o ex-secretário Leonardo Arantes teve sua prisão preventiva decretada há um mês.

Segundo o organograma do Ministério do Trabalho, abaixo de Yomura estaria o secretário executivo, que normalmente substitui o titular. Arantes, porém, teve a prisão preventiva decretada em outra fase da mesma investigação que afastou o ministro, a Operação Registro Espúrio da Polícia Federal.

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Arantes se entregou à PF no início de junho. O ex-número 2 do ministério é sobrinho do deputado Jovair Arantes (PTB-GO), que também foi alvo da Registro Espúrio, em fase anterior.

Agora, a área jurídica da pasta do Trabalho avalia quem é o próximo na linha de sucessão do ministro porque abaixo da Secretaria Executiva há quatro secretarias em nível hierárquico equivalente: Políticas Públicas de Emprego, Inspeção do Trabalho, Relações do Trabalho e Economia Solidária. Ainda não há detalhes de quem ocupará a pasta interinamente.

O Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, tentou contato com o ministro afastado nos dois telefones celulares que ele usa, mas ambos estão desligados nesta manhã.

A ação que resultou no afastamento de Helton Yomura foi deflagrada pela PF nesta manhã trata-se da 3ª fase da Registro Espúrio. Ao todo, estão sendo cumpridos dez mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão temporária em Brasília e no Rio de Janeiro. O deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP) também foi um dos alvos e teve seu gabinete na Câmara Federal revistado pela PF. Ele nega qualquer irregularidade e diz que não atua no Ministério do Trabalho.

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