Saúde: unidades básicas devem funcionar de forma integrada com o prontuário eletrônico (Thinkstock/ktsimage/Thinkstock)
Estadão Conteúdo
Publicado em 14 de dezembro de 2016 às 14h40.
Brasília - Balanço divulgado nesta quarta-feira, 14, pelo Ministério da Saúde mostra que 151 municípios ainda não informaram por que não aderiram ao Sistema de Prontuário Eletrônico.
Todos correm o risco de ter suspensos os repasses feitos pela pasta para financiar atividades na assistência básica de saúde.
Lançado há dois meses, o programa de prontuário eletrônico pretende que todas as unidades básicas de saúde do País passem a funcionar de forma integrada, por meio do uso de sistemas informatizados.
A ideia é que todas informações do pacientes fiquem em um banco, o que permitiria aos profissionais ter acesso a todos histórico, sintomas, exames realizados, remédios usados.
A ideia não é nova. Há pelo menos 15 anos o ministério anuncia investimentos e iniciativas para integrar as informações.
A iniciativa anunciada pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros há dois meses teve como ponto de partida a oferta de um sistema, o e-Sus AB. Cidades tiveram dois meses para informar se adotariam o sistema, se já dispõem de um programa próprio ou de se não têm condições técnicas e operacionais para, neste momento, integrar a rede. De acordo com Barros, a maior parte dos municípios já apresentou informação.
"O prazo foi prorrogado. Não é nossa intenção suspender recursos. Queremos sim ter acesso a informação sobre as razões que levam as prefeituras a não adotar os sistemas", disse Barros.
Numa próxima etapa, com base na análise das justificativas dos municípios que não adotaram os sistemas, o Ministério lançará estratégias para superar essas dificuldades. Entre as medidas estão a aquisição de equipamentos,capacitação de pessoal e ações para melhorar a conectividade da rede.