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Ministério da Saúde encerra gabinete de crise sobre intoxicações por metanol

Para o ministério, a redução no número de novos casos e de óbitos indica que o cenário de estabilidade epidemiológica está consolidado

Metanol: último caso confirmado foi registrado em 26 de novembro de 2025 (Getty Images/Getty Images)

Metanol: último caso confirmado foi registrado em 26 de novembro de 2025 (Getty Images/Getty Images)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 8 de dezembro de 2025 às 14h33.

O Ministério da Saúde anunciou nesta segunda-feira, 8, o encerramento da Sala de Situação criada para lidar com a crise de intoxicação por metanol.

Segundo a pasta, o último caso confirmado foi registrado em 26 de novembro de 2025, após o paciente apresentar os primeiros sintomas três dias antes.

Para o ministério, a redução no número de novos casos e de óbitos indica que o cenário de estabilidade epidemiológica está consolidado. A Sala de Situação havia sido instalada no dia 1º de outubro, depois que uma série de casos chamou a atenção para a crise, que teve o estado de São Paulo como epicentro.

"O país respondeu de forma rápida, coordenada e eficaz, garantindo diagnóstico, assistência e distribuição de antídoto a todos os estados", disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Estoque de antídotos

Ainda segundo a pasta, todos os estados já contam com estoque garantido de antídotos e maior capacidade de realizar diagnósticos.

A Sala de Situação reuniu representantes de diferentes secretarias do Ministério da Saúde, além de integrantes da Anvisa, da Fiocruz, da Ebserh e dos conselhos nacionais de secretários estaduais e municipais de saúde.

De acordo com o balanço oficial, entre 26 de setembro e 5 de dezembro, foram registradas 890 notificações relacionadas à intoxicação por metanol. No total, 73 casos foram confirmados. Outros 29 seguem como suspeitos e em análise. Ao todo, 788 notificações foram descartadas por não apresentarem indícios de metanol.

O número de mortos chegou a 22, sendo 10 em São Paulo, três no Paraná, cinco em Pernambuco, um na Bahia e três em Mato Grosso. Mais de 20 notificações de óbitos foram descartadas após análise.

*Com informações do Globo

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