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"Minha candidatura será decidida em Minas Gerais", diz Aécio

Em entrevista, presidente tucano Geraldo Alckmin disse ser "evidente" que o melhor cenário para a sigla é que senador Aécio Neves não concorra esse ano

Aécio Neves: "Tenho acompanhado o esforço do Alckmin para fortalecer a candidatura dele e torço para que ele tenha êxito porque será o melhor para o Brasil" (Adriano Machado/Reuters)

Aécio Neves: "Tenho acompanhado o esforço do Alckmin para fortalecer a candidatura dele e torço para que ele tenha êxito porque será o melhor para o Brasil" (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de abril de 2018 às 20h32.

A pressão do ex-governador Geraldo Alckmin, presidente do PSDB, para que o senador Aécio Neves não dispute as eleições desse ano não surtiu efeito. Ao Estadão/Broadcast, Aécio afirmou que sua candidatura será decidida "coletivamente" em Minas Gerais.

"Tenho acompanhado o esforço do Alckmin para fortalecer a candidatura dele e torço para que ele tenha êxito porque será o melhor para o Brasil. Quanto à minha candidatura, ela será decidida coletivamente em Minas Gerais, como sempre ocorreu e no momento certo", afirmou o senador tucano.

Em entrevista à rádio Bandeirantes, o ex-governador paulista disse ser "evidente" que o melhor cenário para a sigla é que senador Aécio Neves não concorra esse ano. Alckmin disse, no entanto, esperar que a decisão parta do próprio senador e seja anunciada "nos próximos dias".

Aécio também voltou a se defender das denúncias contra ele.

"Sobre a denúncia a mim feita, concordo com Alckmin que situações diferentes não devem ser comparadas sob o risco de serem cometidas graves injustiças. No meu caso, vou provar agora minha correção".

Segundo Aécio, a acusação da Procuradoria-Geral da República não tem qualquer relação com a Lava Jato, "pois nada tem a ver com dinheiro público".

"Foi na verdade uma armação criminosa feita por réus confessos de centenas de crimes em busca de absolvição, e com a participação de membro do MP. O tempo permitirá que a verdade prevaleça."

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou na terça-feira, 17, a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o senador tucano pelos crimes de corrupção passiva e obstrução da Justiça, com base na delação premiada do Grupo J&F.

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