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Minério pressiona alta do IGP-M a 0,77% em agosto

A inflação medida pelo IGP-M acelerou mais que o esperado em agosto

Extração de minério de ferro: produto foi o responsável pela maior alta individual de preços no atacado (.)
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Da Redação

Publicado em 30 de agosto de 2010 às 10h19.

São Paulo - A inflação medida pelo Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) acelerou mais que o esperado em agosto, em razão de um maior avanço dos custos no atacado, pressionados pelo reajuste do minério de ferro.

A alta foi de 0,77 por cento em agosto, após 0,15 por cento em julho, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta segunda-feira. Analistas consultados pela Reuters esperavam 0,65 por cento, segundo a mediana de 13 projeções que oscilaram de 0,40 a 0,74 por cento.

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O Índice de Preços por Atacado (IPA) avançou 1,24 por cento em agosto, ante alta de 0,20 por cento em julho. O IPA agrícola teve elevação de 1,15 por cento, ante variação positiva de 0,28 por cento. O IPA industrial aumentou 1,26 por cento agora, contra 0,18 por cento antes.

A maior alta individual de preços no atacado foi de minério de ferro, de 15,08 por cento em agosto, ante 2,48 por cento em julho, refletindo um reajuste recente. Seguiram-se os avanço de soja em grão, bovinos, farelo de soja e carne bovina.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) caiu 0,27 por cento em agosto, contra queda de 0,17 por cento em julho. Os custos de Alimentos caíram em ritmo maior, em 1,28 por cento, ante 1,05 por cento antes. Os de Vestuário declinaram 0,90 por cento agora, contra queda anterior de 0,28 por cento.

As principais quedas individuais de preços no varejo foram de batata-inglesa, mamão papaia, cebola, tomate e leite longa vida. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) aumentou 0,22 por cento em agosto, contra 0,62 por cento em julho.

O item Mão de Obra teve variação positiva de apenas 0,06 por cento, ante alta de 0,77 por cento no mês passado, quando foi pressionado pelos dissídios salariais da categoria. No ano, o IGP-M acumula alta de 6,66 por cento e nos últimos 12 meses, de 6,99 por cento.

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