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Militar de voo presidencial é preso com 39 kg de cocaína na Espanha

Envolvido no caso seria um sargento da Aeronáutica da tripulação que assumiria o voo do avião reserva do presidente Jair Bolsonaro

Jair Bolsonaro: militar era tripulante da equipe avançada do presidente (Alan Santos/PR/Flickr)

Jair Bolsonaro: militar era tripulante da equipe avançada do presidente (Alan Santos/PR/Flickr)

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Reuters

Publicado em 26 de junho de 2019 às 08h51.

Última atualização em 4 de julho de 2019 às 10h49.

São Paulo — Um militar da Aeronáutica foi preso na terça-feira (25), por porte de drogas em uma aeronave militar no aeroporto da cidade espanhola de Sevilha, onde o presidente Jair Bolsonaro faria escala na viagem rumo ao Japão para participar de reunião de cúpula do G20 nesta semana. O militar era tripulante do voo que transportava a equipe avançada de Bolsonaro.

De acordo com o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica, o militar detido é suspeito de envolvimento no transporte de entorpecentes, e foi determinada a instauração de um Inquérito Policial Militar para apurar os fatos.

"O militar foi interceptado durante um controle com 39 quilos de cocaína divididos em 37 pacotes em sua mala", disse uma porta-voz da força policial em Sevilha.

O presidente Jair Bolsonaro, que faria escala na cidade, publicou mensagem no Twitter dizendo ter sido informado pelo ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, da apreensão do militar portando entorpecentes.

Bolsonaro disse ter determinado ao ministro "imediata colaboração com a polícia espanhola" na investigação do caso.

"Caso seja comprovado o envolvimento do militar nesse crime, o mesmo será julgado e condenado na forma da lei", acrescentou o presidente na publicação.

A agenda original da viagem de Bolsonaro ao Japão mostrava que o avião presidencial faria escala em Sevilha na noite de terça-feira, mas uma nova agenda divulgado após o caso do militar mostrou escala em Lisboa, e não mais na cidade espanhola.

De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, o militar envolvido no caso seria um sargento da Aeronáutica da tripulação que assumiria o voo do avião reserva do presidente, o que levou o governo a mudar a escala europeia de Sevilha para Lisboa.

(Com Reuters e AFP)

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