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Temer fará declaração após aprovação da reforma da trabalhista

Temer assistiu à aprovação de seu gabinete com ministros e aliados; Segundo fonte que estava com o presidente, ele ficou satisfeito com o placar

Temer: o presidente já se comprometeu com senadores a editar uma MP para atender a modificações no texto (REUTERS/Adriano Machado/Reuters)

Temer: o presidente já se comprometeu com senadores a editar uma MP para atender a modificações no texto (REUTERS/Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de julho de 2017 às 20h54.

Última atualização em 11 de julho de 2017 às 20h55.

Brasília - Após a aprovação da reforma trabalhista no Senado, por 50 votos a 26, o Palácio do Planalto anunciou que o presidente Michel Temer fará uma declaração à imprensa no Palácio do Planalto. Normalmente, após aprovações de matérias importantes o presidente tem usado o porta-voz Alexandre Parola para exaltar o apoio do Congresso.

Diante da proximidade da apreciação da denúncia por corrupção passiva contra ele, entretanto, Temer tem sido cada vez mais o protagonista das articulações e por isso resolveu ele mesmo dar a declaração.

Temer assistiu à aprovação de seu gabinete com ministros e aliados. Segundo uma fonte que estava com o presidente ele ficou bastante satisfeito com o placar.

Mais cedo, diante do imbróglio causado pela oposição no plenário, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, havia reafirmando que o governo ainda acreditava que conseguiria votar o texto da reforma trabalhista nesta terça-feira, 11, no Senado.

O ministro rechaçou a possibilidade de o governo fazer um acordo com a oposição, que levaria o texto de volta à Câmara. "O governo não vai fazer acordo", disse ao deixar a cerimônia no Palácio do Planalto. "Vai votar hoje", completou o ministro.

O presidente Temer já se comprometeu com senadores a editar uma Medida Provisória para atender a algumas modificações no texto da reforma, justamente para evitar que o texto retornasse à Câmara.

Segundo auxiliares do presidente, a MP está em elaboração e um grupo do Ministério do Trabalho finaliza o acerto com sindicalistas e parlamentares para que possa ser publicado após a aprovação da reforma.

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