Metrô reduz tarifa após reajuste para facilitar troco
Hoje, na estação República do metrô de São Paulo, a tarifa foi reduzida para R$ 3,75 por falta de troco
Da Redação
Publicado em 18 de janeiro de 2016 às 16h56.
São Paulo - Quem passava pela estação de Metrô República na manhã desta segunda-feira, 18, logo via o anúncio: "Tarifa reduzida temporariamente por falta de troco. R$ 3,75."
Desde que o reajuste entrou em vigor, em 9 de janeiro, aumentando o valor da tarifa de R$ 3,50 para R$ 3,80, são frequentes anúncios no sistema de som pedindo ao passageiro que facilite o troco.
Além da redução de preço da passagem, a falta de troco causa grandes filas nos guichês. Pela manhã, as estações Sé e Barra Funda acumulavam passageiros que queriam comprar bilhetes e o mesmo se repetia em outros lugares.
"Percebi que tinha mais fila que o normal e um funcionário pedia que quem tivesse o dinheiro exato fosse direto a tal guichê. Cheguei ao meu destino e escutei os alto-falantes fazendo o mesmo anúncio", conta a professora de idiomas Débora Tullio, que embarcou às 9h na Estação Santa Cruz em direção à Portuguesa-Tietê, paradas da linha 1-Azul.
Ela pagou R$ 3,75 pelo bilhete, o que se repetiu três vezes quando utilizou linhas de ônibus.
As filas ainda eram longas na Estação Santa Cruz até o começo da tarde, por volta das 13h, quando o gestor de relacionamento Renato do Vale passou pelo local.
"Aumento de tarifa para um serviço degradante", classifica. De acordo com o gestor, apesar da justificativa de dificuldades com o troco, havia poucos atendentes e a tarifa não era menor naquele momento.
"Comprei dez passagens e paguei integral. Não reduziam para ninguém", diz.
De acordo com o procedimento operacional entregue aos funcionários do Metrô, deve-se criar uma bilheteria expressa, para quem tem o valor exato da passagem, assim que for notada a falta de troco.
Se o problema persistir, as salas de controle devem ser informadas para que seja adotada a redução de tarifa e o novo valor seja determinado.
A partir daí, deve ser fixada comunicação visual com o valor definido e o preço normal deve ser encoberto. Apenas um guichê deve ser mantido aberto com tarifa normal até o início das vendas com tarifa reduzida.
"Para não prejudicar os passageiros, optou-se por reduzir - pontualmente - a tarifa em algumas estações. Essa estratégia não está ligada ao aumento da tarifa e, sim, à falta de circulação de moedas", afirma a Companhia do Metrô, que também tem remanejado moedas entre as estações e adquirido troco com o comércio dos arredores.
O procedimento é o mesmo adotado na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
"A redução é uma situação emergencial porque não podemos prejudicar a arrecadação", pontua o gerente de relacionamento da CPTM Sérgio de Carvalho, que afirma não ser possível mensurar o prejuízo por causa da tarifa reduzida.
Além das campanhas publicitárias nas estações e nas redes sociais, a companhia tem recorrido à Casa da Moeda para trocar cédulas. "Infelizmente as pessoas têm o costume de reter moedas de 10 centavos, que são as mais necessárias para o troco da nova tarifa".
No caso dos ônibus, a SPTrans sinaliza que é responsabilidade das empresas abastecerem os veículos com troco aos passageiros.
Caso o operador deixe de fornecer o troco correspondente, a empresa pode ser multada no valor de R$ 360 e até R$ 720, em caso de reincidência.
A falta de troco pode ser denunciada pelos usuários nas redes sociais da SPTrans, no site http://www.sptrans.com.br/SAC ou no telefone 156.
São Paulo - Quem passava pela estação de Metrô República na manhã desta segunda-feira, 18, logo via o anúncio: "Tarifa reduzida temporariamente por falta de troco. R$ 3,75."
Desde que o reajuste entrou em vigor, em 9 de janeiro, aumentando o valor da tarifa de R$ 3,50 para R$ 3,80, são frequentes anúncios no sistema de som pedindo ao passageiro que facilite o troco.
Além da redução de preço da passagem, a falta de troco causa grandes filas nos guichês. Pela manhã, as estações Sé e Barra Funda acumulavam passageiros que queriam comprar bilhetes e o mesmo se repetia em outros lugares.
"Percebi que tinha mais fila que o normal e um funcionário pedia que quem tivesse o dinheiro exato fosse direto a tal guichê. Cheguei ao meu destino e escutei os alto-falantes fazendo o mesmo anúncio", conta a professora de idiomas Débora Tullio, que embarcou às 9h na Estação Santa Cruz em direção à Portuguesa-Tietê, paradas da linha 1-Azul.
Ela pagou R$ 3,75 pelo bilhete, o que se repetiu três vezes quando utilizou linhas de ônibus.
As filas ainda eram longas na Estação Santa Cruz até o começo da tarde, por volta das 13h, quando o gestor de relacionamento Renato do Vale passou pelo local.
"Aumento de tarifa para um serviço degradante", classifica. De acordo com o gestor, apesar da justificativa de dificuldades com o troco, havia poucos atendentes e a tarifa não era menor naquele momento.
"Comprei dez passagens e paguei integral. Não reduziam para ninguém", diz.
De acordo com o procedimento operacional entregue aos funcionários do Metrô, deve-se criar uma bilheteria expressa, para quem tem o valor exato da passagem, assim que for notada a falta de troco.
Se o problema persistir, as salas de controle devem ser informadas para que seja adotada a redução de tarifa e o novo valor seja determinado.
A partir daí, deve ser fixada comunicação visual com o valor definido e o preço normal deve ser encoberto. Apenas um guichê deve ser mantido aberto com tarifa normal até o início das vendas com tarifa reduzida.
"Para não prejudicar os passageiros, optou-se por reduzir - pontualmente - a tarifa em algumas estações. Essa estratégia não está ligada ao aumento da tarifa e, sim, à falta de circulação de moedas", afirma a Companhia do Metrô, que também tem remanejado moedas entre as estações e adquirido troco com o comércio dos arredores.
O procedimento é o mesmo adotado na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
"A redução é uma situação emergencial porque não podemos prejudicar a arrecadação", pontua o gerente de relacionamento da CPTM Sérgio de Carvalho, que afirma não ser possível mensurar o prejuízo por causa da tarifa reduzida.
Além das campanhas publicitárias nas estações e nas redes sociais, a companhia tem recorrido à Casa da Moeda para trocar cédulas. "Infelizmente as pessoas têm o costume de reter moedas de 10 centavos, que são as mais necessárias para o troco da nova tarifa".
No caso dos ônibus, a SPTrans sinaliza que é responsabilidade das empresas abastecerem os veículos com troco aos passageiros.
Caso o operador deixe de fornecer o troco correspondente, a empresa pode ser multada no valor de R$ 360 e até R$ 720, em caso de reincidência.
A falta de troco pode ser denunciada pelos usuários nas redes sociais da SPTrans, no site http://www.sptrans.com.br/SAC ou no telefone 156.