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Metrô diz que não mudará propostas e mantém impasse

Visivelmente irritado, o presidente do Metrô, Luiz Antonio Carvalho Pacheco, chegou a afirmar: "não vamos ficar de joelhos aos desejos do sindicato"

Passageiros na estação Itaquera: Metrô já informou que não mudará propostas apresentadas (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2014 às 18h27.

São Paulo - A audiência de conciliação entre o Metrô e seus funcionários no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), em andamento nesta sexta-feira, 6, segue sem avanço.

O Metrô já informou que não mudará as propostas apresentadas. Visivelmente irritado, o presidente da empresa, Luiz Antonio Carvalho Pacheco, chegou a afirmar: "não vamos ficar de joelhos aos desejos do sindicato".

Carvalho Pacheco afirmou ainda que pela primeira vez em 45 anos a Polícia Militar foi acionada para tirar grevistas de uma estação, o que classificou como "constrangedor".

O relator do processo, desembargador Rafael Pugliese, pediu ao Metrô para ser mais flexível e reavaliar a proposta de reajuste de 9,5% feita pelo próprio tribunal. A companhia insiste em 8,7% e o sindicato pede 12,2%.

Mais cedo, o secretário-geral do Sindicato dos Metroviários, Alex Fernandes, disse que a entidade está determinada a ir "até as últimas consequências", apesar das ameaças de demissão feitas pelo secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, em decorrência da greve .

O sindicalista também questionou a legalidade do envio de telegramas por parte do governo do Estado convocando os trabalhadores paralisados a voltarem ao serviço.

"Não houve nenhuma demissão até o presente. A categoria não está assustada com essa possibilidade, porém o Metrô está pressionando as pessoas a voltar para o trabalho. Estamos vendo como proceder de uma forma legal, judicialmente, porque entendemos é um ataque ao direito de greve a forma como o Metrô está se posicionando", afirmou.

Apoio

Uma funcionária do metrô em greve entrou em um dos vagões para explicar aos passageiros o motivo da paralisação dos funcionários.

A greve começou nesta quinta-feira, 5, e afetou 3,9 milhões de usuários do Metrô. Parte dos trens voltou a circular a partir de um plano de contingência usado pela empresa.

Em vídeo divulgado nas redes sociais, a funcionária pediu o apoio da população à categoria, que reivindica reajuste salarial: "queremos o apoio de vocês porque estamos com vocês todos os dias, passando sufoco". A funcionária diz que a categoria não quer ir contra a população.

Ela explica que os metroviários propuseram abrir as catracas, mas a ideia não foi aceita pela empresa e esclarece como os trens foram colocados em funcionamento, apesar da greve dos metroviários: "quem está operando o trem não são operadores de trem, são pessoas da administração", afirma.

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São Paulo - A audiência de conciliação entre o Metrô e seus funcionários no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), em andamento nesta sexta-feira, 6, segue sem avanço.

O Metrô já informou que não mudará as propostas apresentadas. Visivelmente irritado, o presidente da empresa, Luiz Antonio Carvalho Pacheco, chegou a afirmar: "não vamos ficar de joelhos aos desejos do sindicato".

Carvalho Pacheco afirmou ainda que pela primeira vez em 45 anos a Polícia Militar foi acionada para tirar grevistas de uma estação, o que classificou como "constrangedor".

O relator do processo, desembargador Rafael Pugliese, pediu ao Metrô para ser mais flexível e reavaliar a proposta de reajuste de 9,5% feita pelo próprio tribunal. A companhia insiste em 8,7% e o sindicato pede 12,2%.

Mais cedo, o secretário-geral do Sindicato dos Metroviários, Alex Fernandes, disse que a entidade está determinada a ir "até as últimas consequências", apesar das ameaças de demissão feitas pelo secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, em decorrência da greve .

O sindicalista também questionou a legalidade do envio de telegramas por parte do governo do Estado convocando os trabalhadores paralisados a voltarem ao serviço.

"Não houve nenhuma demissão até o presente. A categoria não está assustada com essa possibilidade, porém o Metrô está pressionando as pessoas a voltar para o trabalho. Estamos vendo como proceder de uma forma legal, judicialmente, porque entendemos é um ataque ao direito de greve a forma como o Metrô está se posicionando", afirmou.

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Uma funcionária do metrô em greve entrou em um dos vagões para explicar aos passageiros o motivo da paralisação dos funcionários.

A greve começou nesta quinta-feira, 5, e afetou 3,9 milhões de usuários do Metrô. Parte dos trens voltou a circular a partir de um plano de contingência usado pela empresa.

Em vídeo divulgado nas redes sociais, a funcionária pediu o apoio da população à categoria, que reivindica reajuste salarial: "queremos o apoio de vocês porque estamos com vocês todos os dias, passando sufoco". A funcionária diz que a categoria não quer ir contra a população.

Ela explica que os metroviários propuseram abrir as catracas, mas a ideia não foi aceita pela empresa e esclarece como os trens foram colocados em funcionamento, apesar da greve dos metroviários: "quem está operando o trem não são operadores de trem, são pessoas da administração", afirma.

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