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Metrô de São Paulo adia abertura de estação da Linha 5

A Estação Adolfo Pinheiro, da Linha 5-Lilás, deveria ser inaugurada neste sábado, mas foi adiada por período não informado

Transporte público: passageiros em estação de metrô de São Paulo (Friedemann Vogel/Getty Images)

Transporte público: passageiros em estação de metrô de São Paulo (Friedemann Vogel/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 1 de fevereiro de 2014 às 09h04.

São Paulo - A abertura da Estação Adolfo Pinheiro, da Linha 5-Lilás do Metrô, na zona sul, marcada para hoje, foi adiada ontem pelo governo do Estado. Segundo nota enviada pela companhia, o Corpo de Bombeiros solicitou mais segurança ao local.

Questionado sobre os detalhes das exigências, o Metrô não se manifestou. A nova data de abertura da parada ainda não foi divulgada.

O jornal O Estado de S. Paulo teve acesso à estação na quarta-feira e registrou os preparativos para a abertura, que seria feita com a presença do governador Geraldo Alckmin (PSDB), potencial candidato à reeleição.

Ainda havia muita coisa a fazer, como a conclusão das portas de plataforma de um lado inteiro dos trilhos - uma estrutura complexa de 132 metros de extensão. No nível da rua, boa parte do terreno onde foi escavada a parada ainda não tinha recebido nenhum trabalho de paisagismo, deixando a terra exposta à intempérie.

Além disso, em uma das entradas, faltavam muitos dos painéis de vidro que vão compor a cobertura. Do lado de dentro, operários montavam escadas rolantes e forros, além de checar a fiação. Restavam ser instalados os mapas de localização na plataforma onde as barreiras de vidro estão colocadas.

Duas placas de vidro que funcionam como guarda-corpos, no mezanino, onde ficam as bilheterias e as catracas, estavam trincadas. O Metrô foi questionado, mas não informou quanto custa cada uma dessas peças, que precisarão ser substituídas.

A Adolfo Pinheiro será a primeira estação a ser entregue desde setembro de 2011, quando foram abertas República e Luz, na Linha 4-Amarela. Alckmin quer abrir outras sete, nas Linhas 4-Amarela e 15-Prata, antes do período eleitoral, quando fica impedido.

A assessoria da companhia informou que os atrasos observados pela reportagem não tiveram ligação com o adiamento da abertura. É a primeira vez que problemas relacionados à segurança fazem com que a abertura de uma estação seja adiada. 

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