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Cantareira e Alto Tietê sobem pelo segundo dia

Os reservatórios operam com 16,5% da capacidade, contra 16,4% do dia anterior, segundo o índice tradicionalmente divulgado pela Sabesp

Cantareira: os reservatórios operam com 16,5% da capacidade, contra 16,4% do dia anterior, segundo o índice tradicionalmente divulgado pela Sabesp (Fernando Carvalho/Fotos Públicas)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2015 às 14h49.

São Paulo - O nível do Sistema Cantareira, considerado o principal manancial de abastecimento da capital e da Grande São Paulo, subiu pelo segundo dia consecutivo, aponta relatório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) divulgado nesta sexta-feira, 2.

Os reservatórios operam com 16,5% da capacidade, contra 16,4% do dia anterior, segundo o índice tradicionalmente divulgado pela Sabesp. O número considera duas cotas de volume morto, adicionadas no ano passado.

No cálculo negativo do sistema, que passou a ser publicado após decisão judicial, o Cantareira subiu 0,1 ponto porcentual e está em -12,8%. Já de acordo com o terceiro índice, a medição também cresceu 0,1 ponto e registra 12,8%.

Não choveu sobre o sistema responsável por abastecer 5,2 milhões de pessoas nas últimas 24 horas. A precipitação esperada para outubro é de 128,5 milímetros - ou 4,1 mm por dia. Em setembro, o Cantareira teve alta de 0,7 ponto porcentual beneficiado pelas chuvas acima da expectativa. Em 30 dias, a precipitação acumulada somou 154,5 mm, 78% superior à média histórica de 86,6 mm.

Alto Tietê

O nível de água do Sistema Alto Tietê, que atravessa crise severa, também subiu pelo segundo dia consecutivo. O manancial opera com 15,3% de sua capacidade. Esse índice leva em conta um volume morto, acrescentado no ano passado.

Na última quarta-feira, 30, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), inaugurou a transposição de água da Represa Billings para o Alto Tietê, a principal obra emergencial para evitar o rodízio no abastecimento da Grande São Paulo neste ano.

A obra vai beneficiar cerca de 1,2 milhão de pessoas na porção leste da Grande São Paulo, além das zonas norte e leste da capital e dos municípios de São Caetano do Sul e Guarulhos.

Com a transposição, 4 mil litros por segundo do Sistema Rio Grande, braço limpo da Billings, no ABC paulista, que está cheio, para a Represa Taiaçupeba, em Suzano, onde fica a estação de tratamento do Alto Tietê, responsável por abastecer cerca de 4,5 milhões.

Outros mananciais

Atual sistema que fornece água para mais pessoas na região metropolitana (5,8 milhões), o Guarapiranga se manteve estável nesta sexta-feira. O manancial opera com 78,6% da capacidade, mesmo porcentual de quinta-feira, 1º.

Outro reservatório que manteve o nível de água armazenada foi o Rio Grande, com 85,7% da capacidade. Já o Alto Cotia cresceu 0,2 ponto porcentual e está com 61,5%. E o único manancial que caiu nesta sexta-feira foi o Rio Claro, que variou de 55,5% da capacidade para 55,3%.

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São Paulo - O nível do Sistema Cantareira, considerado o principal manancial de abastecimento da capital e da Grande São Paulo, subiu pelo segundo dia consecutivo, aponta relatório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) divulgado nesta sexta-feira, 2.

Os reservatórios operam com 16,5% da capacidade, contra 16,4% do dia anterior, segundo o índice tradicionalmente divulgado pela Sabesp. O número considera duas cotas de volume morto, adicionadas no ano passado.

No cálculo negativo do sistema, que passou a ser publicado após decisão judicial, o Cantareira subiu 0,1 ponto porcentual e está em -12,8%. Já de acordo com o terceiro índice, a medição também cresceu 0,1 ponto e registra 12,8%.

Não choveu sobre o sistema responsável por abastecer 5,2 milhões de pessoas nas últimas 24 horas. A precipitação esperada para outubro é de 128,5 milímetros - ou 4,1 mm por dia. Em setembro, o Cantareira teve alta de 0,7 ponto porcentual beneficiado pelas chuvas acima da expectativa. Em 30 dias, a precipitação acumulada somou 154,5 mm, 78% superior à média histórica de 86,6 mm.

Alto Tietê

O nível de água do Sistema Alto Tietê, que atravessa crise severa, também subiu pelo segundo dia consecutivo. O manancial opera com 15,3% de sua capacidade. Esse índice leva em conta um volume morto, acrescentado no ano passado.

Na última quarta-feira, 30, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), inaugurou a transposição de água da Represa Billings para o Alto Tietê, a principal obra emergencial para evitar o rodízio no abastecimento da Grande São Paulo neste ano.

A obra vai beneficiar cerca de 1,2 milhão de pessoas na porção leste da Grande São Paulo, além das zonas norte e leste da capital e dos municípios de São Caetano do Sul e Guarulhos.

Com a transposição, 4 mil litros por segundo do Sistema Rio Grande, braço limpo da Billings, no ABC paulista, que está cheio, para a Represa Taiaçupeba, em Suzano, onde fica a estação de tratamento do Alto Tietê, responsável por abastecer cerca de 4,5 milhões.

Outros mananciais

Atual sistema que fornece água para mais pessoas na região metropolitana (5,8 milhões), o Guarapiranga se manteve estável nesta sexta-feira. O manancial opera com 78,6% da capacidade, mesmo porcentual de quinta-feira, 1º.

Outro reservatório que manteve o nível de água armazenada foi o Rio Grande, com 85,7% da capacidade. Já o Alto Cotia cresceu 0,2 ponto porcentual e está com 61,5%. E o único manancial que caiu nesta sexta-feira foi o Rio Claro, que variou de 55,5% da capacidade para 55,3%.

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