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Menos violência eleva expectativa de vida para homens

A esperança de vida ao nascer para os homens passou de 70,2 anos em 2010 para 70,6 anos em 2011


	Idoso: em relação a 2000, o aumento na expectativa de vida também foi maior entre os homens, embora as mulheres ainda vivam consideravelmente mais
 (Stock.XCHNG)

Idoso: em relação a 2000, o aumento na expectativa de vida também foi maior entre os homens, embora as mulheres ainda vivam consideravelmente mais (Stock.XCHNG)

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Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2012 às 13h54.

Rio de Janeiro - A redução no número de mortes violentas entre jovens adultos fez aumentar a expectativa de vida de recém-nascidos do sexo masculino entre 2010 e 2011, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O IBGE divulgou nesta quinta-feira as Tábuas Completas de Mortalidade.

A esperança de vida ao nascer para os homens passou de 70,2 anos em 2010 para 70,6 anos em 2011. Já a esperança de vida das mulheres aumentou de 77,4 anos para 77,7 anos. Em relação a 2000, o aumento na expectativa de vida também foi maior entre os homens, embora as mulheres ainda vivam consideravelmente mais.

O ganho em 11 anos na esperança de vida ao nascer foi de 3,8 anos para o sexo masculino e de 3,4 anos para o sexo feminino, o equivalente a cinco meses e 23 dias a mais para o homens do que para as mulheres.

"A mortalidade masculina sempre foi maior que a feminina. Essa redução se deve a uma queda da mortalidade masculina por violência, que é na faixa de adultos jovens, entre 25 e 30 anos", disse Fernando Albuquerque, gerente da Coordenação de População e Indicadores Sociais.

Enquanto a esperança de vida ao nascer aumentou, a expectativa de vida para maiores de 60 anos diminuiu. Houve um acerto na metodologia de cálculo, de acordo com o IBGE. Como as informações sobre óbitos estão mais precisas, foi possível fazer a conta sem um ajuste que era adotado para essa faixa etária mais adiantada.

Outro gerente de indicadores sociais do IBGE, Juarez de Castro Oliveira, reitera a atual superioridade de dados. "É o caso típico da melhoria da informação, então não (a pesquisa) precisa mais lançar mão de correções", explicou "É de se esperar que os óbitos sejam mais bem registrados, porque há questões de pensão, algum bem a herdar. E houve aumento na formalização", acrescentou.

De acordo com as Tábuas da Mortalidade divulgadas em 2010, um adulto de 60 anos teria, em média, mais 21,4 anos de vida. O número revisado agora passou para 21,1 anos de vida. Em 2011, a expectativa de vida de uma pessoa de 60 anos ficou em mais 21,2 anos de vida.

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