Exame Logo

Mello nega pressão, mas diz que recebeu mais e-mails

Ministro afirmou logo após seu voto que a prática da Justiça é um exercício solitário

Decano profere seu voto sobre a admissibilidade dos embargos infringentes em ações penais originárias de competência do STF (Gervásio Baptista/SCO/STF)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de setembro de 2013 às 18h13.

Brasília - Logo após seu voto que decidiu que vai ocorrer um novo julgamento do processo do mensalão , o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal ( STF ), afirmou que a prática da Justiça é um exercício solitário. "Eu não posso sobrepor as minhas convicções individuais sobre o estatuto constitucional que protege as liberdades fundamentais de nosso País", afirmou, em entrevista coletiva à imprensa.

Para o decano do STF, se isso ocorrer, "haveria uma completa subversão do regime de liberdades públicas e a aniquilação gravíssima dos direitos, garantias e liberdades essenciais que dão sentido, que dão significado e que conferem legitimação material ao Estado democrático de direito".

Questionado por um dos repórteres se se sentia muito pressionado, o ministro negou. "Não, ao contrário. Este final de semana, com a única diferença do número muito grande de telefonemas, telefonemas que inundaram meu gabinete, e de um aumento considerável na minha correspondência postal e nos e-mails, não", disse. Ele ressaltou que passou um final de semana "tranquilo", que esteve até com sua filha que veio a Brasília para o aniversário de uma amiga. "Eu já estava com a minha convicção já formada desde a semana passada", afirmou.

Veja também

Brasília - Logo após seu voto que decidiu que vai ocorrer um novo julgamento do processo do mensalão , o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal ( STF ), afirmou que a prática da Justiça é um exercício solitário. "Eu não posso sobrepor as minhas convicções individuais sobre o estatuto constitucional que protege as liberdades fundamentais de nosso País", afirmou, em entrevista coletiva à imprensa.

Para o decano do STF, se isso ocorrer, "haveria uma completa subversão do regime de liberdades públicas e a aniquilação gravíssima dos direitos, garantias e liberdades essenciais que dão sentido, que dão significado e que conferem legitimação material ao Estado democrático de direito".

Questionado por um dos repórteres se se sentia muito pressionado, o ministro negou. "Não, ao contrário. Este final de semana, com a única diferença do número muito grande de telefonemas, telefonemas que inundaram meu gabinete, e de um aumento considerável na minha correspondência postal e nos e-mails, não", disse. Ele ressaltou que passou um final de semana "tranquilo", que esteve até com sua filha que veio a Brasília para o aniversário de uma amiga. "Eu já estava com a minha convicção já formada desde a semana passada", afirmou.

Acompanhe tudo sobre:MensalãoPolítica no BrasilSupremo Tribunal Federal (STF)

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame